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na saída de uma vaquejada

Preso, homem confessa que atirou contra policial civil na Paraíba

Acompanhado por sua advogada, o homem se apresentou à polícia na capital paraibana

Por Carlos Rocha Publicado em
O policial foi identificado como Jerre Adriano de Sousa Ribeiro
O policial foi identificado como Jerre Adriano de Sousa Ribeiro (Foto: Reprodução / Redes Sociais)

Foi cumprido, na noite deste domingo (10), um mandado de prisão temporária contra um homem apontado como o autor dos disparos que resultaram na morte do policial civil Jerre Adriano de Sousa Ribeiro, de 51 anos. O crime ocorreu na saída de uma vaquejada no município de Cajazeirinhas, interior da Paraíba. Acompanhado por uma advogada, o suspeito se entregou à Central de Polícia Civil de João Pessoa.

Além do suspeito preso na capital, três pessoas investigadas pela participação nesse crime foram detidas. A polícia recebeu denúncia que um deles estaria escondido em uma igreja em Pombal, chegando lá o criminoso foi encontrado na casa do pastor. Outros dois criminosos se entregaram, também na cidade de Pombal. Já o autor dos disparos se entregou na central de Polícia de João Pessoa.

Confira a matéria exibida na TV Tambaú:

O delegado responsável pelo cumprimento do mandado informou que o suspeito confessou ter efetuado os disparos, mas alegou ter agido em legítima defesa. Segundo o depoimento do suspeito, ele teria sido ameaçado pelo policial antes dos disparos e, por isso, reagiu. O suspeito afirmou que após efetuar os disparos, se desfez da arma de fogo e do veículo utilizado.

Além disso, o suspeito revelou que já havia sido condenado em primeira instância por roubo na cidade de Pombal e estava sob investigação por outro homicídio ocorrido no ano passado.

O mandado de prisão temporária, com duração de 30 dias e possibilidade de renovação, foi cumprido, e o suspeito foi encaminhado para realizar exames de corpo de delito. Posteriormente, ele deve ser apresentado em audiência de custódia.

A versão apresentada pelo suspeito à polícia é a de que, após sair da vaquejada sozinho em seu veículo e se dirigir ao carro de seus amigos, buzinou para chamá-los, momento em que a vítima teria mostrado a arma e ameaçado o suspeito, afirmando que tinha autoridade na região. Em razão dessa ameaça, o suspeito alega ter efetuado os disparos em legítima defesa.

A advogada do suspeito, em entrevista ao Portal T5, ressaltou que, no momento do ocorrido, ninguém o acompanhava no carro e que ele não sabia que se tratava de um policial civil. Ela também mencionou a apresentação do suspeito em João Pessoa em vez de uma delegacia mais próxima ao local do crime, citando ameaças à vida dele na região do sertão.

O inquérito está sob responsabilidade do Núcleo de Homicídios da região de onde o crime ocorreu e seguirá em andamento para esclarecer as circunstâncias do caso.

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