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PC não descarta execução de suspeito de rapto e estupro em João Pessoa

De acordo com o perito criminal Tony Máximo, o rapaz, de 23 anos, apresentava uma perfuração por arma de fogo no rosto

Por Carlos Rocha Publicado em
PC não descarta execução de suspeito de rapto e estupro em João Pessoa
PC não descarta execução de suspeito de rapto e estupro em João Pessoa (Foto: Verinho Paparazzo/ RTC)

Neste sábado (1º), a Polícia Civil deu mais informações sobre o corpo encontrado na região das Três Lagoas, em João Pessoa. De acordo com o perito criminal Tony Máximo, o rapaz, de 23 anos, apresentava uma perfuração por arma de fogo no rosto. Além disso, a rigidez cadavérica indica que ele estaria no local há cerca de 72 horas, período que se alinha com o rapto de uma mulher ocorrido na noite de quarta-feira (28), para a madrugada de quinta-feira (29).

A vítima do rapto recebeu atendimento médico e está fora de perigo. Um adolescente foi apreendido sob suspeita de participação na ação, porém a polícia civil investiga se há mais pessoas envolvidas no crime. O perito também ressaltou que não descarta a possibilidade de que o homem encontrado morto tenha conseguido escapar do rapto e tenha sido assassinado posteriormente, com o corpo sendo desovado na área das Três Lagoas.

Além disso, foi informado que será realizado o recolhimento do material genético do corpo encontrado para ser confrontado com possíveis vestígios encontrados na vítima do rapto, buscando estabelecer uma conexão entre os casos.

A Polícia Civil disse que está empenhada em esclarecer os detalhes desse crime e trazer justiça para as vítima. As investigações continuam em andamento, buscando reunir mais elementos que possam levar à identificação e responsabilização dos envolvidos.

Relembre o caso

Uma mulher foi raptada, estuprada e teve o carro roubado. O momentos de terror começaram na noite desta quarta-feira (28), em João Pessoa. O crime teve início no bairro do Cuiá, na zona sul da cidade. A vítima estava a caminho da casa do namorado quando teve o veículo que dirigia, modelo Mobi, interceptado por criminosos armados.

De acordo com a Polícia Militar (PM), após receber informações do caso, diligências foram realizadas em buscas dos suspeitos. O carro roubado foi identificado nas imediações do Bairro das Indústrias - ainda na Zona Sul, mas o condutor não obedeceu a ordem de parada. Neste ponto, a vítima já não estava mais no veículo, já que foi deixada nas imediações da sede da Cagepa, em Marés - também na região. A partir daí, foi dado início a uma perseguição.

Segundo a tenente Hellen, da PM, os suspeitos abandonaram uma arma nas imediações das Três Lagoas, e instantes após capotaram o veículo da vítima - que caiu dentro da área alagada. Um adolescente foi apreendido. "Ele chegou a nos informar que eram quatro pessoas no primeiro momento do crime. Ao roubar o carro da mulher, eles chegaram a praticar dois assaltos com o veículo tento a vítima dentro dele", disse.

Ainda de acordo com o relato, a mulher foi levada para um lugar a esmo, sem identificação, onde foi estuprada por dois criminosos. "Conversamos com a vítima. O rapaz que foi detido confessou o estupro, mas negou que teria participado da situação. Após isso, eles liberaram a vítima e em sequência se depararam nossas guarnições".

A vítima

"Nós recebemos as informações e fomos em busca dela. Acolhemos. Ela estava muito nervosa. Quando relatou o estupro chorou muito. Estamos oferecendo todo apoio", completou. A mulher foi encaminhada ao Instituto Cândida Vargas, em Jaguaribe, onde recebeu atendimento médico.

Denuncie

Se você sofre ou presenciou algum tipo de violência contra as mulheres, denuncie. Em caso de emergência, a mulher ou alguém que presencie alguma agressão, pode pedir ajuda por meio do telefone 190, da Polícia Militar.

Na Paraíba, as denúncias podem ser feitas também em qualquer uma das Delegacias da Mulher (Deam) espalhadas em todas as regiões, além do plantão 24 horas na Deam Sul de João Pessoa, que funciona na Central de Polícia.

Além desses locais, o denunciante poderá utilizar os telefones 197 (Polícia Civil), 190 (Polícia Militar, para chamado de urgência) ou o 180 (número nacional de denúncia contra violência doméstica). Outra opção é fazer um registro da denúncia através da delegacia online no endereço: www.delegaciaonline.pb.gov.br

Denúncias de violência contra mulheres também podem ser feitas pelo WhatsApp. Para isso, basta enviar uma mensagem para o número (61) 9610-0180 pelo aplicativo ou pelo link https://wa.me/556196100180?text=oi.


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