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SEGUNDO IBGE

João Pessoa tem a maior taxa de analfabetismo entre regiões metropolitanas do país

Cerca de 84 mil pessoas, com idade superior a 15 anos, não sabem ler e escrever

Por Rinaldo Pedrosa Publicado em
Paraíba é o terceiro estado com maior taxa de analfabetos do Brasil
Paraíba é o terceiro estado com maior taxa de analfabetos do Brasil (Foto: Renato Araújo/Agência Brasília)

João Pessoa tem maior taxa de analfabetismo entre todas as regiões metropolitanas do país, segundo dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), nesta quarta-feira (7). O relatório ainda aponta a Paraíba como o terceiro estado do país com maior taxa de analfabetismo do Brasil.

De acordo com o IBGE, 8% dos habitantes da capital paraibana e das cidades ao redor dela estão nessa condição. Cerca de 84 mil pessoas com idade superior a 15 anos não sabem ler e escrever.

Em uma escala estadual, entre as 27 unidades da federação, as que mostraram as três maiores taxas de analfabetismo foram três estados do Nordeste, com Piauí (14,8%), Alagoas (14,4%) e Paraíba (13,6%). Já as três menores taxas foram as do Distrito Federal (1,9%), Rio de Janeiro (2,1%) e de São Paulo e Santa Catarina (ambos com (2,2%).

A taxa de analfabetismo na Paraíba caiu ao longo dos anos, mas ainda precisa avançar. O levantamento, que visa retratar a realidade do sistema educacional brasileiro, aponta que, no início da análise, em 2016, o indicador da Paraíba era de 15,4%. O ano de 2022 foi o primeiro em que a proporção estadual ficou abaixo de 15%. No último ano acompanhado (2019), a taxa era de 15,1%

O estado paraibano fechou o ano de 2022 com a menor média de pessoas com o ensino básico obrigatório completo. Apenas 39,6% da população havia concluído. A média nacional está em 53,2%.

De acordo com a coordenadora Pesquisas por Amostra de Domicílios do IBGE, Adriana Beringuy, "A taxa de analfabetismo é uma das metas do atual Plano Nacional de Educação (PNE), que tem vigência até 2024. Um dos itens seria a redução da taxa da população de 15 anos ou mais para 6,5% em 2015 e a erradicação em 2024. A meta intermediária foi alcançada em 2017 na média Brasil, porém, no Nordeste e para a população preta ou parda, ainda não foi alcançada”, ressaltou.

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