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Gripe aviária: o que se sabe sobre a doença na Paraíba

Não há caso de contaminação humana no país até o momento

Por Dennison Vasconcelos Publicado em
Mortes de aves acende alerta de gripe aviária na Paraíba
Mortes de aves acende alerta de gripe aviária na Paraíba (Foto: Reprodução/ Redes Sociais)

Quatro casos suspeitos de gripe aviária (vírus influenza H5N1) em humanos são investigados no Brasil. De acordo com o Ministério da Saúde, os pacientes são acompanhados no Espírito Santo. No Rio de Janeiro também há acompanhamento de casos.

Na Paraíba, não há investigação da doença em humanos, mas na última semana, aves foram encontradas mortas na cidade de Cabedelo, no Litoral Norte. Amostras dessas aves foram enviadas para análise no Laboratório Federal de Defesa Agropecuária LFDA/SDA de Campinas para diagnóstico. Nesta segunda-feira (29), a gerente executiva da Defesa Agropecuária, Girlene Alencar, informou ao Portal T5 que os testes nesses animais apresentaram resultados negativos para a doença.

Além da cidade de Cabedelo, João Pessoa e Baía da Traição também apontaram casos de aves mortas, mas, segundo Girlene, não foram realizados exames com os animais desses municípios.

Veja a reportagem exibida pela TV Tambaú:

Na última semana, o Ministério da Agricultura e Pecuária declarou estado de emergência zoossanitária em todo território nacional após detecção de casos positivos em aves.

De acordo com o governo federal, outros 38 exames realizados em pessoas dos dois estados, que tiveram contato com aves doentes, apresentaram resultado negativo para o vírus influenza H5N1. A pasta destaca que não foram confirmados casos em humanos até o momento.

Transmissão da doença

O vírus da gripe aviária é transmitido por meio do contato com aves doentes, vivas ou mortas. A Organização Mundial da Saúde (OMS) afirma que, pelo que foi observado no mundo, o vírus não infecta humanos com facilidade e, quando isso ocorre, geralmente a transmissão de pessoa para pessoa não é sustentada.

Orientações

Conforme a Secretaria de Saúde, é importante evitar o contato desprotegido com aves que aparentem estar doentes ou que tenham ido a óbito; essas informações devem ser repassadas as autoridades locais que monitoram as epizootias para investigação, coleta e amostras e notificação no e-sisbravet.

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