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"Nunca imaginei que iria enterrar minha filha tão jovem", diz mãe de Rafaela Ingrid

O corpo da jovem foi encontrado na manhã deste domingo (2), nas imediações da Estação Cabo Branco, em João Pessoa

Por Carlos Rocha Publicado em
"Nunca imaginei que iria enterrar minha filha tão jovem", diz mãe de Rafaela Ingrid
"Nunca imaginei que iria enterrar minha filha tão jovem", diz mãe de Rafaela Ingrid (Foto: Reprodução/ Facebook)

A família de Rafaela Ingrid Conceição dos Santos, de 18 anos, reconheceu como sendo dela o corpo encontrado na manhã deste domingo (2), nas imediações da Estação Cabo Branco, em João Pessoa. Maria Aparecida, mais conhecida como "Cidinha", mãe da jovem, contou alguns detalhes das circunstâncias do desaparecimento.

A mulher diz que a jovem foi vista pela última vez por volta na noite de quarta-feira (29). Ela estava nas imediações da casa do pai conversando com um homem, apontado como suspeito. Uma outra mulher, moradora da região, também estava no local onde eles conversavam, mas teria entrado em casa para dar o jantar da filha. Cidinha alega que, nesse momento, em que o suspeito ficou sozinho com Rafaela, aconteceu o desaparecimento.

A mãe da jovem relatou ainda ao Portal T5 que o suspeito chegou há poucos meses do Rio de Janeiro para morar com o pai na comunidade. Ela revelou ainda a existência de um vídeo que mostra o corpo dele com marcas de arranhões. O material teria sido gravado horas após o desaparecimento.

Ainda segundo a mãe, o suspeito teria alegado que mal conhece a jovem e que, após conversarem por um tempo, ela teria subido em uma moto, modelo Bros da vermelha e sido levada em direção à mata.

"Ele tem que pagar pelo que fez. Ela é uma jovem, uma inocente, uma estudante, a filha que eu cuidei, a filha que eu amo. 18 anos. Ele veio tirar minha filha assim. Eu nunca imaginei que iria enterrar minha filha tão jovem assim", contou.

De acordo com o perito do Instituto de Polícia Científica da Paraíba (IPC-PB), Aldenir Lins, a análise preliminar sinaliza que a mulher, quando foi encontrada, estava em óbito há pelos menos quatro dias. É provável que a morte tenha acontecido na madrugada da quinta-feira (30). De acordo com a família, ela foi vista pela última vez na quarta-feira (29), por volta das 22h.

O perito apontou ainda que há indícios de que ela foi levada viva ao local onde o corpo foi encontrado. Um saco plástico foi encontrado em volta do pescoço da vítima e há sinais de estrangulamento, mas o perito ressaltou que apenas um exame minucioso pode apontar com exatidão a causa da morte, já que foi encontrado em avançado estado de decomposição. Após esse procedimento, a identificação da vítima também deve ser comprovada oficialmente.

Ao Portal T5, major Bruno, comandante do Batalhão Especializado em Policiamento Turístico da Polícia Militar (BepTur), disse que um homem suspeito do crime foi detido e encaminhado à Delegacia de Homicídios, na Central de Polícia, bairro do Geisel. Ele foi liberado após depoimento.

Denuncie

Se você sofre ou presenciou algum tipo de violência contra as mulheres, denuncie. Em caso de emergência, a mulher ou alguém que presencie alguma agressão, pode pedir ajuda por meio do telefone 190, da Polícia Militar.

Na Paraíba, as denúncias podem ser feitas também em qualquer uma das Delegacias da Mulher (Deam) espalhadas em todas as regiões, além do plantão 24 horas na Deam Sul de João Pessoa, que funciona na Central de Polícia.

Além desses locais, o denunciante poderá utilizar os telefones 197 (Polícia Civil), 190 (Polícia Militar, para chamado de urgência) ou o 180 (número nacional de denúncia contra violência doméstica). Outra opção é fazer um registro da denúncia através da delegacia online no endereço: www.delegaciaonline.pb.gov.br.


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