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Paralisação

Funcionários protestam em frente ao HU; greve chega ao 6º dia

A adesão conta com parada de profissionais em diferentes setores.

Por Cristiano Sacramento Publicado em
Hospital Universitário Lauro Wanderley, em João Pessoa
Hospital Universitário Lauro Wanderley, em João Pessoa (Foto: Reprodução / Governo Federal)

A greve dos servidores de hospitais universitários da Paraíba chega ao sexto dia nesta segunda-feira (26). A paralisação gera incerteza e expectativa de pacientes com relação a realização dos atendimentos agendados nas respectivas unidades de saúde. Hoje, novas filas extensas se formaram no Hospital Universitário Lauro Wanderley (HULW), em João Pessoa. Às 6h15, os pacientes aguardavam a distribuição de fichas para realização de exames, que ficam a cargo da presença ou não dos profissionais de saúde. A situação repete-se nos hospitais da rede situados também em Campina Grande e Cajazeiras.

Por volta das 7h, os grevistas realizaram uma mobilização em frente a unidade de saúde de João Pessoa. Equipes da Superintendência Executiva de Mobilidade Urbana (Semob-JP) acompanham o trânsito de veículos na avenida Tabelião Estanislau Eloy.

Foto: Divulgação | Semob-JP

De acordo com Pablo Antônio, chefe da Divisão Médica do HULW, a adesão conta com parada de profissionais em diferentes setores. "A gente tá tendo uma adesão que oscila nos diferentes setores. Bloco cirúrgico, internação e fundamentalmente no ambulatório. Temos conseguido manter o agendamento de consultas e procedimentos aos pacientes. Tem tido algum impacto, sem dúvidas por se tratar de médicos e enfermeiros. Mas, de forma geral, mão temos desmarcado procedimentos. Pois não sabemos qual a realidade será a do dia", disse.

A orientação aos pacientes com exames e consultas marcadas é que sigam para a unidade, já que diferentemente da última quarta-feira - quando a greve foi deflagrada - algumas cirurgias foram adiadas. Ainda segundo Pablo, os pacientes cujo médico resolva não ir para a unidade, devem ser avisados.

A greve segue por tempo indeterminado. Na pauta, profissionais da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (EBSERH) pedem melhorias das condições de trabalho além de reajuste nas remunerações.

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