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Paraibano narra passagem de furacão pela Flórida: "A gente fica aflito"

O professor de inglês paraibano Raul Ribeiro se mudou de João Pessoa para Orlando há cerca de um mês

Por Carlos Rocha Publicado em
Paraibano relata passagem de furacão pela Flórida: "A gente fica aflito"
Paraibano relata passagem de furacão pela Flórida: "A gente fica aflito" (Foto: Reprodução/ Instagram)

O furacão Ian, que passou por Cuba, tocou o solo perto de Fort Myers, na Flórida, nos Estados Unidos, depois de ganhar força e ter sido elevado à categoria 4 nesta quarta-feira (28). O furacão tem ventos de até 250 quilômetros por hora, segundo informou o Centro Nacional de Furacões (NHC, na sigla em inglês) do país.

O professor de inglês paraibano Raul Ribeiro se mudou de João Pessoa para Orlando há cerca de um mês. Ele contou ao Portal T5 alguns detalhes sobre a passagem do furacão Ian.

De acordo com Raul, tudo foi muito novo e ele teve que procurar se adaptar de maneira rápida. Há necessidade de abastecimento de suprimentos, como comida, água e combustível.

"A gente que é brasileiro a gente não tá preparado para lidar com esse tipo de situação. A gente precisa se adequar em pouco tempo. Correr para ter suprimentos em casa, para guardar água. Você vai ao mercado e, assim como vimos na pandemia, há falta de produtos, já que a galera vai estocando comida, água, até papel higiênico. Realmente e você não encontra as coisas, você tem que realmente garimpar", disse.

Segundo o professor, as pessoas precisam ter determinados produtos, já que, geralmente, quando há um evento como esse, há tendência de haver corte na energia elétrica, água potável e internet.

"São coisas que você tem que ter porque a gente tá aqui agora na iminência de faltar energia, a companhia já avisou, então vamos ficar comunicáveis. A gente tem que procurar ter tudo, tem que ter lanterna, o carro tem que estar com gasolina e aí você vai ao posto e não tem gasolina", relatou.

Raul narrou que ficou muito apreensivo, principalmente quando o furacão chegou a Fort Myers, que fica a três horas de Orlando, onde ele mora. Vários vídeos começaram a ser espalhados nas redes sociais.

"A gente fica aflito sim porque vê as imagens e olha estrago. Fica aflito pelas vítimas, por tudo. Mas aqui em Orlando a galera tem tranquilizado bastante a mim, dizendo que o que realmente vai chegar aqui é mais uma tempestade de vento. Então a gente se previne tirando as coisas ao redor da casa, que possam vir a ser arremessadas contra as janelas ou contra das paredes e é isso. Tentar ficar junto, tentar ter o pensamento positivo e torcer para nada de ruim acontecer", finalizou


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