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Na Paraíba

Ex-prefeito deve devolver R$ 2,8 milhões de construção de hospital iniciada em 2001

TCU ainda determinou o pagamento de multa de R$ 200 mil ao ex-gestor. 

Por Dennison Vasconcelos Publicado em
Obra iniciada em 2001 nunca foi concluída.
Obra iniciada em 2001 nunca foi concluída. (Foto: CRM-PB/Divulgação)

Derivaldo Romão dos Santos, conhecido como Dedé Romão, ex-prefeito do município de Pedras de Fogo, na Paraíba, deve devolver R$ 2,8 milhões aos cofres públicos. A decisão foi do Tribunal de Contas da União (TCU).

O gestor esteve à frente da administração pública da cidade entre 2013 e 2020. Nesse período assumiu também a construção da unidade de saúde que havia iniciado em 2001.

O processo do TCU é referente a irregularidades nas contas para continuidade da construção do hospital e interrupção das obras de um hospital no município.

O ministro Antônio Anastasia, relator do processo, ainda determinou o pagamento de multa de R$ 200 mil ao ex-gestor.

O atraso nas obras do hospital também foi constatado pelo Conselho Regional de Medicina da Paraíba (CRM-PB). Conforme o conselho, o prédio tem cerca de 2,7 mil metros quadrados, com bloco cirúrgico, enfermaria, aparelhos para exames de radiografia, autoclave para esterilização de materiais, além de equipamentos de cozinha.

O Portal T5 tentou contato com Dedé Romão, mas até a publicação desta matéria não obteve resposta.

Outras condenações

Em 2021, o TCU também reprovou as contas de Dedé Romão por irregularidades na aplicação de recursos transferidos para o município, no exercício de 2016, pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), no valor de R$ 422.968,90.

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