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Investigações

Perícia identifica DNA de suspeito de atirar em policial federal em Tambaú

O caso aconteceu por volta das 19h do dia 6 de fevereiro na Rua Isidro Gomes, no bairro de Tambaú.

Por Renata Nunes Publicado em
Perícia identifica DNA de suspeito de atirar em policial federal em Tambaú
Perícia identifica DNA de suspeito de atirar em policial federal em Tambaú (Imagem: Flávio Fernandes/TV Tambaú)

Profissionais da Polícia Federal e Polícia Civil da Paraíba, através do Instituto de Medicina Legal (IML), conseguiram identificar vestígios de material genético do homem suspeito de atirar em um perito da PF. O caso aconteceu por volta das 19h do dia 6 de fevereiro na Rua Isidro Gomes, no bairro de Tambaú.

Relembre o caso

A vítima teria retornado da praia e havia estacionado o carro para desembarque da namorada. Neste momento, o casal foi abordado por dois suspeitos. Os criminosos teriam pedido a chave do veículo. Mas, por se tratar de um carro de luxo, não havia chave para entregar. Houve desentendimento e os suspeitos atiraram. Ao menos três disparos atingiram a vítima na região das costas.

Os suspeitos fugiram logo após o caso. Câmeras de segurança instaladas em imóveis na região registraram a fuga e toda ação. Um casal que passava pelo local prestou socorro à vítima, que foi encaminhada para um hospital particular, onde ficou internada em Unidade de Terapia Intensiva (UTI).

Investigações

Foi feito exame de laboratório com material genético colhido no carro da vítima e em sandálias encontradas no local do crime. Esse exame constatou a participação de Caio, um dos suspeitos presos.

Após analisar imagens de câmeras de segurança do trajeto percorrido pelos dois, em torno de 700 metros desde a residência onde estavam até o local do crime, a perícia identificou Lucas e na casa de onde eles saíram a perícia encontrou uma roupa usada por ele na cena do crime.

"O material genético encontrado da roupa era semelhante com o do Lucas, o que acabou colocando ele na cena do crime como partícipe", explicou a polícia.

Os dois suspeitos estão recolhidos em um presídio da capital. Todo inquérito será encaminhado ao Ministério Público que deve representar contra eles

A perícia feita no local do crime identificou que três tiros foram disparados de um revólver calibre 38 por Lucas enquanto Caio entrava em luta corporal com o perito. Um disparo atingiu a vítima, que no momento estava abaixada.

"Dessa forma, o tiro entrou nas costas e saiu na altura do pescoço, transfixando o corpo", revelou a perícia.

O perito ferido continua internado.

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