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Aumento de casos

Ocupação de UTIs para Covid cresce na PB; secretário de Saúde pede cautela da população

No Sertão, 50% dos leitos de UTI estão ocupados.

Por Dennison Vasconcelos Publicado em
Na Região Metropolitana de João Pessoa, taxa de ocupação chega a 43%
Na Região Metropolitana de João Pessoa, taxa de ocupação chega a 43% (Foto: SES-PB/Divulgação)

Tem crescido o índice de novos casos de Covid-19 nos últimos dias na Paraíba. No último boletim divulgado pela Secretaria de Estado da Saúde (SES), 3.172 diagnósticos foram registrados no estado. As médias de ocupação em UTIs e enfermarias também aumentaram. O Sertão tem a maior média de ocupação, com taxa de 50% de leitos com pacientes.

O estado tem atualmente 330 leitos de UTI para tratamento de pessoas com a doença no Sistema Único de Saúde (SUS), com ocupação de 33%. Fazendo um recorte apenas dos leitos de UTI para adultos na Região Metropolitana de João Pessoa, a taxa de ocupação chega a 43%. Em Campina Grande, estão ocupados 23% dos leitos. Ao todo 248 pacientes estão internos nas unidades de referência pra Covid-19.

O secretário de Saúde, Geraldo Medeiros alertou para a alta de casos e as recentes interações. O gestor pediu cautela da população. "A ocupação de leitos de UTI para adultos  e de enfermaria está aumentando rapidamente, não só na Grande João Pessoa, Campina Grande tem 15 leitos de UTI no Hospital de Clínicas totalmente ocupados. A população deve colaborar nesse momento, principalmente nos finais de semana, evitando aglomerações, shows, bares, restaurantes, catamarãs em areia vermelha e a orla marítima de toda João Pessoa. As pessoas devem se resguardar porque a variante ômicron está circulando com muita intensidade e adoecendo muitas pessoas", disse.

Veja a entrevista com o secretário exibida pela TV Tambaú:

Alerta da Fiocruz

Nesta semana, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) apontou que os casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) têm um forte sinal de crescimento na Paraíba. O dado foi divulgado no Boletim Infogripe, publicado na terça-feira (25). A tendência é identificada nas análises que consideram as últimas três e seis semanas epidemiológicas. Em todo o Brasil, 25 das 27 unidades federativas apresentam o mesmo sinal de aumento a longo prazo.

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