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Quatro homens

Indícios apontam que policiais praticavam crimes fardados e nas viaturas da PM, explica corregedor

Ao todo, quatro militares foram presos.

Por Cristiano Sacramento Publicado em
Coronel foi entrevistado pela equipe do programa O Povo na TV
Coronel foi entrevistado pela equipe do programa O Povo na TV (Frame: Reprodução / TV Tambaú)

Em entrevista à equipe de reportagem do programa O Povo na TV, da TV Tambaú, o corregedor auxiliar da Polícia Militar da Paraíba, coronel Gerônimo, disse que com os quatro policiais presos suspeitos de tráfico, apropriação indevida e possíveis outros crimes foram encontrados “várias munições de calibres diferentes, e algo parecido com cocaína".

Os agentes de segurança foram detidos nesta quinta-feira (27). "Neste momento, estamos autuando eles em flagrante nessas condições de porte irrestrito. A princípio, eles serão encaminhados ao exame de corpo delito ao primeiro batalhão. Já havia sido expedido contra eles o mandado de prisão", completou.

Ainda segundo o coronel, indícios apontam que os crimes eram praticados enquanto os homens estavam fardados e dentro das viaturas.

“Essa situação passou por uma investigação do Ministério Público. Em ato contínuo, nós fomos chamados pra acompanhar e foi decretada a preventiva desses quatro policiais e hoje essa situação de flagrante delito", explicou. Os homens foram denúnciados de forma anônima. A partir daí foi dado início a investigação.

Nomes e identificação

Segundo o Coronel, a divulgação não se faz possível em razão dos suspeitos estarem em "processo de investigação. Mas, posteriormente isso será comunicado ao juiz para que ele tome as prvidências que forem necessárias".

Prática de crimes como homicídios

"Tudo é possível. O inquérito policial foi instaurado na corporação para que possamos avançar no que diz repeito a outras práticas criminososas", destacou o coronel.

Agora, os homens devem seguir "dentro do primeiro batalhão até o juízo". Eles já estão à disposição da Justiça Militar. "O juiz vai submetê-los a uma audiência de custódia para definir se eles ficam presos ou não", finalizou.


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