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Trabalhadores protestam

Coleta de lixo é paralisada em João Pessoa, diz sindicato; Emlur nega

Serviços como recolhimento domiciliar de lixo, catação, arrastão, varrição, pintura e poda estão paralisados por 1.200 trabalhadores

Por Dennison Vasconcelos Publicado em
Protesto emlur salario

Trabalhadores de três empresas que realizam a coleta de resíduos em João Pessoa estão paralisados na manhã desta segunda-feira (12). Eles protestaram entre frente ao Centro Administrativo Municipal contra a rescisão dos contratos das empresas com a Prefeitura, assim como, atraso de salários e vale-alimentação. A Emlur (Empresa Municipal de Limpeza Urbana) afirma que está pronta para dialogar.

Serviços como recolhimento domiciliar de lixo, catação, arrastão, varrição, pintura e poda estão paralisados por 1.200 trabalhadores, segundo Radamés Cândido, presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Limpeza Urbana da Paraíba (Sindlimp-PB). Ao Portal T5, a Emlur negou a informação da paralisação dos serviços.

Os trabalhadores da LimpMax afirmam atraso nos pagamentos. Até a publicação desta matéria, a empresa não se pronunciou sobre a manifestação.

Conforme o superintendente da Emlur,  Ricardo Veloso, a empresa LimpMax tem "apenas uma fatura pendente de liquidação, não tendo ainda havido liquidação em razão da não realização dos serviços nos termos estabelecidos em contrato derivado de licitação", disse. O gestor afirmou que tem disponibilidade de diálogo com os funcionários para buscar soluções.

Em nota, as empresas Beta Ambiental e Limpebras Engenharia disseram que as rupturas de contrato foram injustificadas e repentinas. "Os motivos alegados para a rescisão carecem de legalidade e lógica". Trabalhadores dessas empresas não tiveram o pagamento atrasado.

Entenda 

No dia 29 de março, a Emlur decidiu romper o contrato de prestação de serviços com empresas de limpeza urbana de forma unilateral. A rescisão foi confirmada por meio da publicação do Semanário Oficial, da Prefeitura de João Pessoa.

À época, a gestão municipal divulgou uma nota informando que o rompimento ocorreu devido a "inexecução parcial ou total dos contratos" por parte das empresas. Ainda em comunicado, a prefeitura garantiu que vai realizar todos os pagamentos dos serviços executados e assegurou que a coleta de lixo na cidade será mantida.


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