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Nesta quinta-feira (4)

Fraudes em compra de livros são investigadas em nova fase da Operação Calvário

Fase denominada 'A Origem', cumpre mais de 30 ordens judiciais

Por Dennison Vasconcelos Publicado em
Controladoria-Geral da União faz operação em um prédio do bairro de Manaíra
Controladoria-Geral da União faz operação em um prédio do bairro de Manaíra (Foto: Verinho Paparazzo/RTC)

Licitações e contratos do Governo do Estado e da Prefeitura de João Pessoa, na área de educação, são alvos da nova etapa da Operação Calvário, realizada na manhã desta quinta-feira (4), em João Pessoa. Além da capital paraibana, 31 ordens judiciais são cumpridas no municípios de Cabedelo, Campina Grande e Taperoá.

Esta fase denominada A Origem, tem participação do Gaeco/MPPB (Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado do Ministério Público da Paraíba) e a CGU (Controladoria-Geral da União).

Foram autorizados judicialmente 28 mandados de busca e apreensão e 3 de prisão preventiva.

Em João Pessoa, mandados são cumpridos nos bairros: Portal do Sol, Cabo Branco, Miramar, Manaíra, Pedro Gondim, Treze de Maio, Jaguaribe, Tambauzinho, Cristo e Jardim Cididade Universitária.

Fraudes na compra de livros

De acordo com o Gaeco, a 11° e a 12° fases da Operação Calvário, têm objetivo de investigar contratos para compra de livros, por parte das Secretarias de Educação do Estado, no ano de 2014, e do Município de João Pessoa, no ano de 2013, nos valores de R$ 4,4 milhões e R$ 1,5 mihão, respectivamente, sendo estimado um prejuízo ao erário, no montante de aproximadamente R$ 2,3 milhões, para pagamento de propinas a agentes públicos e políticos.

Alvos das prisões 

  • Coriolano Coutinho, irmão do ex-governador da Paraíba Ricardo Coutinho (PSB), teve um novo mandado de prisão decretado, porém, o investigado já está detido desde dezembro de 2020, em outra fase da Operação Calvário.
  • Edvaldo Rosas, ex-presidente estadual do PSB, já era investigado na operação Juízo Final.
  • Pietro Harley Dantas Felix, empresário.

O conteúdo dessa reportagem foi fornecido pela CGU à produção de conteúdo da TV Tambaú.


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