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Corrente marinha pode trazer grande mancha de óleo ao litoral da PB, diz Sudema

A declaração é do superintendente da Superintendência de Administração do Meio Ambiente da Paraíba ao Portal T5.

Por Redação Publicado em
MANCHA NO OCEANO 21 10 2019
Mancha de óleo registrada em parte do litoral nordestino Mancha de óleo registrada em parte do litoral nordestino Foto: Reprodução / Internet

Em entrevista ao Portal T5, Anníbal Peixoto, superintendente da Superintendência de Administração do Meio Ambiente da Paraíba (Sudema) detalhou a situação atual sobre as manchas de óleo que atingiram o litoral do Nordeste.

Segundo Anníbal, o litoral da Paraíba – onde 14 praias já registraram fragmentos do material – pode ser atingido por grandes quantidades do material caso haja interferência de correntes marinhas.

Drones são utilizados no mapeamento das manchas de óleo em praias na Paraíba

A mancha de óleo está nesse momento estável no litoral de Pernambuco, mais precisamente na faixa que corresponde ao Recife. Não tem como se quantificar todo montante, até porque essa mancha não está apenas flutuante. Boa parte é submersa, o que dificulta o trabalho de quantificação”.

Caso esse material seja deslocado por uma corrente a cidade de Olinda, ele pode vir atingir o litoral paraibano. A cidade de Conde – onde todas as praias foram atingidas pelos fragmentos do óleo – seria a primeira a registrar grande quantidade do material”.

Ainda segundo o superintendente há um monitoramento diário das praias por parte de órgãos como Marinha, Ibama e ICMBio. A ação ganha apoio das prefeituras de cidades do litoral. “O trabalho é executado por drones e aeronaves que sobrevoam e mapeiam a região”.

Situação atual na Paraíba

Anníbal destacou que não há sinais de novas manchas. Toda extensão do litoral paraibano está livre, neste momento. “Seguimos torcendo para que o material seja contido e não chegue aqui”, declarou.

Reunião

Sob coordenação do Governo da Paraíba, representantes de instituições envolvidas no monitoramento das praias se reunirão amanhã (terça-feira, 22) para discutir formas de prevenção, contenção e retirada do material.


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