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Pesquisadores desenvolvem plano para aumento de 200% no cultivo de mandioca na PB

Objetivo é elaborar um diagnóstico da cadeia produtiva e revitalizar a cultura do produto no estado

Por Redação Publicado em
Estudo projeto mandioca ufpb
Novo Arranjo Produtivo beneficiará 2 milhões de produtores e consumidores. Novo Arranjo Produtivo beneficiará 2 milhões de produtores e consumidores. Foto: Divulgação/UFPB

Projetos para alavancar produção de mandioca na Zona da Mata Norte e no Brejo Paraibano estão sendo desenvolvidos por pesquisadores da Universidade Federal da Paraíba (UFPB).

O plano tem 13 projetos e será apresentado no dia 24 de setembro, com o objetivo de elaborar diagnóstico da cadeia produtiva, revitalizar a cultura da mandioca, aumentar a produtividade, triplicar a fabricação dos subprodutos, desenvolver a tecnificação do cultivo, implantar agroindústria de alimentos e formular ração animal à base de mandioca.

Este novo Arranjo Produtivo Local incluirá 11 cidades: Mari, Sertãozinho, Alagoinha, Araçagi, Mataraca, Rio Tinto, Mamanguape, Santa Rita, Sobrado, Jacaraú e Pilar. Hoje, a maior parte da produção é vendida para Pernambuco, estado vizinho. O quilo custa 20 centavos.

De acordo com o diretor científico, técnico e de integração com a sociedade do Instituto UFPB de Desenvolvimento da Paraíba (Idep) Carlos Alberto Gadelha, a produção atual no estado encontra-se em 9 toneladas por hectare (ton/ha). Com a execução do plano, espera-se atingir 30 ton/ha, um aumento de 200% e cerca de 100% em relação à média no país, que é de 14,36 ton/ha.

Segundo o diretor, o plano beneficiará diretamente mais de 3 mil e pelo menos 2 milhões de pessoas indiretamente. Algumas ações já estão em andamento, como a reativação de 30 casas de farinha no município de Mari, feitas com o apoio do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e do Banco do Nordeste.

O estudo também pretende estabelecer agroindústria de polvilho azedo, doce granulado e goma para tapioca, adequar as casas de farinha para produção de farinhas especiais e farofas, implementar unidade de referência (Projeto Reniva), criar infraestrutura laboratorial de serviços tecnológicos, promover marketing de incentivo ao consumo e criar central de compras.

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