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Macas retidas: promotora diz que não existe aumento de demanda no Trauma de João Pessoa

"Não estamos em época de carnaval, festejo juninos ou de qualquer outra coisa que venha justificar essa retenção", declarou.

Por Redação Publicado em
Hospital de Trauma
(Foto: Divulgação)
Hospital de Emergência e Trauma de João Pessoa Hospital de Emergência e Trauma de João Pessoa Foto: Divulgação

Em entrevista a equipe de reportagem do programa Tambaú da Gente, a promotora Maria das Graças Azevedo, do departamento de Saúde do Ministério Público Estadual, disse que por “qualquer vacilo” pacientes encaminhados ao Hospital de Emergência e Trauma via ambulâncias podem morrer.

A declaração reverbera sobre a retenção de macas na unidade hospitalar. Os equipamentos que chegam em ambulâncias do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) permanecem no lugar após os encaminhamentos.

Existe, infelizmente, essa coisa que parece ser sazonal. Eles dizem: nós estamos retendo porque aumentou uma demanda. Acho improcedente. Isso não existe”, declarou.

Ainda segundo ela, “como é sabido que não estamos em época de carnaval, festejo juninos ou de qualquer outra coisa que venha justificar essa retenção de macas se as macas são prioridades para socorros de alta prioridade”.

O acidentado nas estradas não pode esperar pelo socorro”, exclamou.

Maria das Graças também cobrou a contabilização das demandas do hospital. “Esse é um problema de gestão”.

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