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Nordestinos contam como enfrentam tempestades no inverno dos EUA

Os moradores da região terão que encontrar alternativas para se locomover e fazer atividades simples como ir à escola.

Por Redação Publicado em
Neve 2

As previsões apontam que rajadas fortes de vento de até 88 km/h e 30 centímetros de neve atingiram o leste de Nova York até o norte do Maine nesta quinta-feira (08). Isso aconteceu um dia depois da chegada da tempestade à região, como informou o Serviço Nacional do Clima dos EUA em vários boletins e alertas.

Os moradores da região terão que encontrar alternativas para se locomover e fazer atividades simples como ir à escola. As autoridades acreditam que centenas de milhares de pessoas ficarão sem energia e essa segunda tempestade de inverno nessa semana continuará a levar neve pesada para e o Estado norte-americano da Nova Inglaterra. “Escolas estão fechadas e há dificuldades nos transportes”, dizem as agências internacionais.

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A recomendação das autoridades é que os moradores fiquem em casa. "Como os esforços de remoção da neve estão em andamento, pede-se aos motoristas que fiquem longe das estradas, fiquem em casa e em segurança", disse o Departamento de Polícia de Boston no Twitter.

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Nordestinos enfrentam o frio - Monique Rossi é baiana e mora em New Jersey Há 13 anos. Apesar dos transtornos, ela disse que já se acostumou. Hoje a brasileira atendeu a recomendação das autoridades e fez seu trabalho de casa. Quando acordou pela manhã encontrou as ruas cobertas de neve. Ela disse ao Portal T5 que na área onde mora muitas árvores caíram, por causa do vento, e por isso havia inúmeras casas sem energia.

“Você se acostuma com o frio, em ir tirar neve do carro, da casa. É melhor que crossfit fit”, brincou, acrescentando que já passou por situações semelhantes entre quatro e cinco vezes.

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Já a paraibana Sayonara Lopes está mais tranquila. Ele vive nos Estados Unidos há 10 anos e - no momento - a neve apareceu, mas em menor escala. Em épocas passadas, contudo, a jovem enfrentou muito frio.

"Já passei por tempestades muito piores. Teve tempo que a neve chegou na altura do meu pescoço. Tenho 1.61 de altura. Aqui na área onde moro a cidade e muito eficiente por que sabe que o povo tem que trabalhar, então pouco antes das nevascas acabarem eles já começam a remover a neve e jogar sal”, contou ao Portal T5.

Da capital da Paraíba para o estado de Massachusetts, nos Estados Unidos, a estudante Ianny Ribeiro, de 24 anos, revela que é aterrorizante sentir a temperatura abaixo de 0º C, mesmo dentro de casa. "Os ventos fortes acarretam alguns transtornos, como a queda de energia, que gera alguns problemas, as casas costumam alagar e como essa região é muito gelada precisamos de aquecedor durante todo o dia. A solução é alugar ou comprar um gerador", disse.

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Fora de casa, a paraibana diz que o comércio e as instituições também param de funcionar. "Quando existe o alerta de tempestade os avisos são emitidos sempre no dia anterior, a rotina das famílias aqui já são preparadas para estocagem de alimentação e água. Os supermercados, comércios costumam fechar quando há previsão de grande volume de neve. A recomendação é não sair de casa pra evitar acidentes, as pistas ficam frisadas com o gelo e mais acidentes acontecem", destacou.

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