Cagepa nega vazamento de 40 mil litros de soda cáustica no rio Gramame
Uma nota foi divulgada na tarde desta sexta-feira (16); veja na íntegra.
Através de uma nota divulgada na tarde desta sexta-feira (16), a Companhia de Água e Esgotos da Paraíba (Cagepa) informou que não aconteceu o vazamento de 40 mil litros de soda cáustica no rio Gramame, em decorrência de um problema técnico. Segundo a instituição, apenas uma parte do material entrou em contato com a água do rio.
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“Esse quantitativo (40 mil litros) da substância nunca chegou a vazar para o Rio Gramame, mas sim apenas uma parte”. “Uma equipe de assistentes sociais da Cagepa está desde a última quarta-feira acompanhando a comunidade ribeirinha. Logo após o acidente, técnicos da Gerência de Controle de Qualidade da Cagepa passaram a fazer, diariamente, o monitoramento do Rio Gramame”, informa um trecho da publicação.
Ainda de acordo com a companhia, testes realizados mostraram que o PH da água está em 6,8 (dentro dos padrões permitidos, que variam de 6 a 9,5).
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“A Diretoria de Operação e Manutenção da Cagepa esclarece que, desde o último sábado (11), a água do manancial se encontra dentro dos padrões permitidos para uso humano e animal”, completa. Por fim, a Cagepa ainda informou que procedimentos administrativos foram adotados com o intuito de apurar as causas do acidente.
Também nesta sexta, uma organização não governamental realizou uma entrevista coletiva para falar dos problemas em decorrência do vazamento.
De acordo com os representantes da escola Viva Olho do Tempo, há um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) assinado em 2008 que determina a preservação do rio. Após a reunião, ficou definido que uma carta-denúncia será entregue ao Ministério Público.
Leia na íntegra:
Desde o ocorrido, na última sexta-feira (9), a Cagepa vem esclarecendo - em entrevistas e notas - que esse quantitativo (40 mil litros) da substância nunca chegou a vazar para o Rio Gramame, mas sim apenas uma parte. Uma equipe de assistentes sociais da Cagepa está desde a última quarta-feira acompanhando a comunidade ribeirinha.
Logo após o acidente, técnicos da Gerência de Controle de Qualidade da Cagepa passaram a fazer, diariamente, o monitoramento do Rio Gramame. Os testes mostram que o PH da água está em 6,8 (dentro dos padrões permitidos, que variam de 6 a 9,5). A Diretoria de Operação e Manutenção da Cagepa esclarece que, desde o último sábado (11), a água do manancial se encontra dentro dos padrões permitidos para uso humano e animal.
Quanto às informações disseminadas nas redes sociais sobre supostos danos ambientais, a Cagepa esclarece que, tão logo tomou conhecimento do acidente, acionou a Sudema, que prontamente passou a fornecer as orientações necessárias afim de evitar impactos mais drásticos. Por fim, a Cagepa informa que já adotou todos procedimentos administrativos necessários para apurar as causas do acidente e responsabilizar a empresa responsável pelo fornecimento do tanque cilíndrico, visto que o equipamento foi adquirido há pouco menos de cinco anos.
A informação sobre essa suposta indenização não procede. A Cagepa apenas recebeu a notificação da Polícia Federal hoje pela manhã e já está providenciando um documento com todos os esclarecimentos sobre o acidente para responder o mais rápido possível ao órgão.
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