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Vídeo: Deputado federal agride vereador durante sessão na Paraíba

O parlamentar não teria gostado de uma pergunta feita pelo vereador Betinho.

Por Redação Publicado em
Andre confusao
Deputado André Amaral, do PMDB. Deputado André Amaral, do PMDB.

O clima ficou tenso na tarde desta quarta-feira (3) na Câmara Municipal de Bayeux, região metropolitana de João Pessoa, durante uma sessão da comissão que analisa o pedido de cassação do prefeito interino do município, Luiz Antônio.

O deputado federal André Amaral (PMDB) estava sendo interrogado pela comissão a respeito de um vídeo onde Luiz Antônio falava sobre o parlamentar. Em determinado momento, o peemedebista se levantou de sua cadeira e agrediu com socos o vereador Betinho (PTN), membro da comissão.

Ele precisou ser contido pelos demais presentes no local, e um deles inclusive era o seu pai, André Amaral. Logo depois o deputado sentou-se novamente à cadeira para continuar com o interrogatório. A confusão foi gravada por pessoas que acompanhavam a sessão da parte de fora da câmara.

Em outro vídeo divulgado nas redes sociais, André Amaral afirma que o vereador Betinho “tenta há mais de um mês agredi-lo, desconstruir sua imagem e destruí-lo politicamente”. Ele afirmou ainda que ao chegar à Câmara para prestar os esclarecimentos, Betinho teria o agredido verbalmente, dizendo que ele seria um “deputado de meia tigela” e que teria capangas.

O peemedebista desmentiu todas as acusações do vereador, o chamou de “capacho de prefeito” e disse que “a verdade real há de aparecer”.

Já o vereador disse que havia apenas "confrontado o deputado com a verdade". Betinho declarou que estava discutindo sobre uma suposta atitude de Luiz Antônio com o parlamentar quando Amaral afirmou que o vereador estava a mando de Luiz Antônio.

Betinho então pediu respeito ao deputado, já que era um membro da Comissão Parlamentar, e falou que não era seu "capanga". Depois disso, segundo o político de Bayeux, houve a agressão.

O vereador do PTN revelou ter registrado um Boletim de Ocorrência e que foi ao Instituto de Polícia Científica da Paraíba (IPC) para fazer um exame de corpo de delito após o incidente.


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