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Cássio Cunha Lima fala sobre a PL 28/2017: "Sou radicalmente contra"

Segundo o senador, existem outras soluções para esse problema.

Por Redação Publicado em
Cassio Cunha Lima

Pode ser votado nesta terça-feira (31) pelo Senado, o destino dos serviços de trasportes de passageiros no Brasil. A legitimidade de aplicativos como Uber, 99 e Easy, por exemplo, estão em jogo na votação. A PL 28/2017 se aprovada, prevê a equiparação dos aplicativos aos serviços de táxis. Saiba mais clicando aqui.

O assunto está provocando uma grande polêmica em toda a sociedade. Para o Senador Cássio Cunha Lima (PSDB-PB), essa é uma questão delicada e deve ser tratada com muita cautela. “Na minha convicção essa é uma responsabilidade que deve ser dos municípios, não faz sentido se criar uma regra nacional para um país que têm cidades tão diferentes. Não há como você comparar, por exemplo, a realidade de São Paulo com a realidade de Tefé, no Amazonas, ou a realidade do Rio de Janeiro e Bayeux, na Paraíba. Portanto, eu acho, em primeiro lugar, que quem deve legislar sobre esse assunto são os municípios”, disse.

Em vídeo, o senador se posicionou sobre a concorrência entre os motoristas de táxi e os de aplicativo. Segundo ele, existem outras soluções para esse problema. “Sou radicalmente contra a tentativa de se transformar os aplicativos em táxis, isso não é uma solução. Colocar placa vermelha em todos os carros que usam aplicativos é desvirtuar a essência desse empreendimento privado que faz gerar emprego, é uma alternativa de renda que potencializa a produção do Brasil”, afirmou.

Entre as soluções, Cássio defende, por exemplo, a redução do ICMS para os motoristas e a retirada da ‘mão pesada do estado’. “Devo dizer que sempre defendi os taxistas, sempre ajudei os taxistas, mas não concordo em colocar placa vermelha nos aplicativos”, finalizou.

Acompanhe a declaração na íntegra:


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