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Entenda tudo sobre a prisão de Roberto Santiago na 3ª fase da Operação Xeque-Mate

Empresário está preso no 1º Batalhão da PM, em João Pessoa, acusado de fraudes em contratos licitatórios na gestão de Cabedelo

Por Redação Publicado em
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Agentes cumprem mandado de busca e apreensão na casa de Roberto Santiago Agentes cumprem mandado de busca e apreensão na casa de Roberto Santiago Foto: Ewerton Correia/RTC

A Polícia Federal e o Grupo de Atuação Especial contra o Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público da Paraíba (MPPB) cumpriram nesta sexta-feira (22), em João Pessoa, vários mandados de busca e apreensão de bens e documentos, além da prisão do empresário Roberto Santiago, na terceira fase da Operação Xeque-Mate.

Roberto Santiago é um das personalidades mais conhecidas no meio empresarial da capital paraibana, proprietário de uma rede de shopping centers com os dois maiores centros de compra da cidade: o Manaíra Shopping e o Mangabeira Shopping.

Ele foi detido em sua mansão no bairro do Bessa, nas primeiras horas da manhã. Agentes da PF e do Gaeco chegaram ao local para levá-lo, assim como recolher documentos. Buscas também foram feitas no escritório do empresário, localizado em Manaíra.

Na operação, o Gaeco e a PF também cumpriram mandados de busca e apreensão na residência de Lavanério Queiroz Duarte Júnior, Severino Medeiros Ramos Filho, Mykel Alexandre Filgueira, Mário Sérgio Lopez, Fabrício Magno de Melo Silva e Cláudio Monteiro Costa, além da sede da empresa Light Engenharia, em Campina Grande.

Os mandados foram expedidos pela 1ª Vara Criminal de Justiça Estadual de Cabedelo, e além da Paraíba, foram cumpridos em duas cidades do Rio Grande do Norte - Parnamirim e Mossoró.

Polícia Federal concede coletiva de imprensa sobre o caso Roberto Santiago Foto: Divulgação / TJPB

Prisão no 1º Batalhão de Polícia Militar

Ainda no início da tarde, Roberto Santiago passou por audiência de custódia no Fórum Criminal de João Pessoa, na região central da cidade. Na sessão, o juiz da 2ª Vara da Comarca de Cabedelo Henrique Jorge Jácome não fez perguntas relacionadas aos fatos que são objeto das investigações ou com finalidade de produzir prova, e ao final, manteve a prisão preventiva do empresário.

Em seguida, após ouvir o representante do Ministério Público e o advogado de defesa, o juiz decidiu encaminhá-lo para o 1º Batalhão da Polícia Militar da Paraíba (1º BPM), também localizado no Centro da capital.

“Mesmo não possuindo curso superior, foi acordado que, por uma questão de organização prisional e segurança, encaminhar o custodiado para um dos Batalhões da Polícia Militar”, explicou Henrique Jácome.

Roberto Santiago está proibido de receber a visita de qualquer pessoa, exceto familiares de primeiro e segundo graus e dos advogados de defesa. Todas as penas somadas podem chegar a 30 anos de reclusão.

Para acessar todas as matérias relacionadas à ação desta sexta-feira, confira nossa editoria especial sobre a Operação Xeque-Mate.


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