Noiva morre afogada durante sessão fotográfica por causa de vestido
O afogamento ocorreu poucos dias depois de Maria ter oficializado sua união com Billy, seu namorado de infância, em 9 de junho de 2012
A morte da noiva Maria Pantazopoulos, de 30 anos, trouxe comoção ao Canadá e à Grécia e reacendeu o debate sobre a segurança de ensaios fotográficos realizados em ambientes naturais. A jovem se afogou no rio Ouareau, em Montreal, enquanto participava de um ensaio do tipo “Trash the Dress”, tendência que incentiva noivas a posarem em cenários incomuns, muitas vezes envolvendo água, lama ou quedas-d’água.
A família de Maria divulgou um comunicado expressando confiança no fotógrafo contratado, Louis Pagakis, e pedindo que autoridades regionais reforcem a segurança na área para evitar que tragédias semelhantes voltem a ocorrer. Parentes afirmam que ela jamais arriscaria a própria vida e que via o ensaio apenas como uma forma criativa de celebrar o momento após o casamento.
O afogamento ocorreu poucos dias depois de Maria ter oficializado sua união com Billy, seu namorado de infância, em 9 de junho de 2012. Empolgada com a sessão, ela escolheu como cenário o trecho do rio próximo a quedas-d’água. Segundo o jornal The Mirror, tudo seguia como planejado até que a noiva decidiu entrar na água para algumas fotos.
O vestido de noiva, já volumoso, absorveu rapidamente uma grande quantidade de água, tornando-se excessivamente pesado. Incapaz de sustentar o peso e de vencer a correnteza, Maria começou a submergir. O fotógrafo tentou socorrê-la, mas não conseguiu tirá-la da água. Ele relatou que as últimas palavras dela foram: “Não consigo mais. É muito pesado.”
Equipes de mergulho encontraram o corpo da jovem horas depois. O caso trouxe à tona outros episódios envolvendo ensaios do mesmo tipo. Em 2015, a recém-casada Amy Zuno também foi puxada para baixo pelo vestido após mergulhar de um barco durante um ensaio. Diferentemente de Maria, ela conseguiu ser resgatada e afirmou posteriormente que não se arrependeu da experiência.
Com o aumento da popularidade dos ensaios “Trash the Dress”, especialistas e autoridades têm chamado atenção para os riscos físicos associados a roupas pesadas, à imprevisibilidade de rios e à falta de supervisão adequada.



