Vereadora portuguesa é morta a tiros; filho de 14 anos é suspeito
O jovem permanece sob custódia policial e será apresentado para interrogatório judicial às autoridades
A Polícia Judiciária de Portugal deteve nesta terça-feira (21) o filho de 14 anos de Susana Gravato, vereadora da Câmara Municipal de Vagos, apontando-o como principal suspeito do homicídio da mãe. A vítima, de 49 anos, foi encontrada morta dentro de casa, na região da Gafanha da Vagueira, distrito de Aveiro, após ter sido atingida por um disparo de arma de fogo. A arma usada no crime pertencia ao pai do adolescente.
Segundo o comunicado da polícia, o jovem está sendo investigado por “fortes indícios da prática de homicídio qualificado”. Inicialmente, acreditava-se que a vereadora tivesse sofrido uma parada cardiorrespiratória, mas os exames e investigações indicaram que se tratava de um crime violento.
De acordo com relatos, Susana Gravato estava ao telefone com uma amiga quando gritou e a ligação foi interrompida. A amiga tentou contatá-la novamente e, ao não conseguir, acionou o marido da vereadora. Ao chegar em casa, o homem encontrou a esposa sem vida e coberta por uma manta, acionando os serviços de emergência.
Testemunhas e imagens das câmeras de segurança registraram o adolescente deixando a residência pouco antes do sistema ser desligado ou coberto. Antes do ocorrido, Susana havia almoçado com o marido em um restaurante próximo e retornado para casa acompanhada do filho.
O jovem permanece sob custódia policial e será apresentado para interrogatório judicial às autoridades da comarca de Aveiro. O caso gerou grande comoção na pequena comunidade de Vagos, onde a vereadora atuava pelo Partido Social Democrata (PSD).
