TH+ SBT TAMBAÚ
Novabrasil FM
º
nos EUA

Idosa de 95 anos é acusada de matar sobrevivente do Holocausto em asilo

O caso aconteceu na noite de domingo (14) e foi confirmado pelas autoridades locais nesta semana

Por Carlos Rocha Publicado em
Idosa maos longevidade 0717 1400x800
Idosa de 95 anos é acusada de matar sobrevivente do Holocausto em asilo

Uma mulher de 95 anos foi acusada de homicídio pela morte de Nina Kravtsov, de 89 anos, uma sobrevivente do Holocausto, em um lar de idosos em Coney Island, Nova York. O caso aconteceu na noite de domingo (14) e foi confirmado pelas autoridades locais nesta semana.

Segundo informações da ABC News, Kravtsov foi encontrada em sua cama coberta de sangue, com cortes no rosto e na cabeça. Ela chegou a ser levada para um hospital, mas morreu na segunda-feira (15). Nascida na Ucrânia, Nina sobreviveu ao período da perseguição nazista durante a Segunda Guerra Mundial.

A suspeita é Galina Smirnova, que dividia o quarto com a vítima. Testemunhas relataram que a idosa foi vista lavando as mãos ensanguentadas no banheiro logo após o crime. A polícia acredita que a arma utilizada foi o pedal de uma cadeira de rodas, encontrado do lado de fora do prédio.

De acordo com o advogado da família, Randy Zelin, o caso pode abrir espaço para uma ação civil contra o asilo por falta de supervisão. Ele destacou que a demência da acusada pode ter influência tanto na defesa de Smirnova quanto na análise da responsabilidade da instituição.
“A demência pode provocar surtos de raiva sem motivo aparente. Mas o fato de ela ter descartado a peça da cadeira e lavado as mãos pode indicar que sabia o que estava fazendo”, afirmou o advogado.

Smirnova foi indiciada na quarta-feira (17) no Tribunal Criminal de Brooklyn e segue presa sem direito a fiança.

A família de Nina Kravtsov lamentou a morte e afirmou que busca justiça. “É devastador que alguém que sobreviveu ao Holocausto não tenha conseguido sobreviver dentro de um lar de idosos”, declarou Zelin.



Relacionadas

Mais Lidas