Meta perde talentos para a OpenAI mesmo oferecendo salários milionários
Nos últimos meses, a Meta investiu pesadamente em sua divisão Meta Superintelligence Labs (MSL), contratando pesquisadores e engenheiros da OpenAI e da Apple
Apesar de oferecer salários milionários, a Meta, dona do Facebook e do Instagram, não conseguiu reter alguns profissionais de inteligência artificial (IA), que decidiram retornar à OpenAI poucos dias após migrarem para a empresa de Mark Zuckerberg.
Nos últimos meses, a Meta investiu pesadamente em sua divisão Meta Superintelligence Labs (MSL), contratando pesquisadores e engenheiros da OpenAI e da Apple. Entre os casos recentes, os engenheiros Avi Verma e Ethan Knight ficaram menos de um mês na Meta antes de voltarem à OpenAI. Outro exemplo é Chaya Nayak, que deixou a Meta após anos de trabalho para se juntar novamente à concorrente.
Embora não esteja claro se o retorno tenha sido motivado por ofertas mais vantajosas da OpenAI, especialistas destacam que remuneração não é o único fator determinante na atração de talentos em IA.
Em entrevista à revista Wired, a CEO da AMD, Lisa Su, afirmou que propósito e missão pesam mais do que altos salários:
“Embora o dinheiro seja importante, não é a coisa mais importante quando se busca atrair talentos. É essencial estar competitivo nesse aspecto, mas também é fundamental oferecer uma missão que inspire e motive as pessoas.”
Além de competir por profissionais, a Meta também atua no campo político. A companhia anunciou que vai financiar candidatos na Califórnia que defendem uma regulamentação mais branda para a inteligência artificial, área em que tem feito apostas estratégicas e bilionárias.



