TH+ SBT TAMBAÚ
Novabrasil FM
º
Molly Kochan

Mulher com câncer terminal pede divórcio e 'mergulha' em aventura amorosa

Parte dessa decisão estava ligada à sua insatisfação sexual, o que a levou a explorar sua sexualidade de forma intensa

Por Carlos Rocha Publicado em
Mulher com cancer terminal pede divorcio e mergulha em aventura amorosa
Mulher com câncer terminal pede divórcio e 'mergulha' em aventura amorosa (Foto: Facebook/Alexx Henry)

Molly Kochan, diagnosticada aos 38 anos com câncer de mama com metástase cerebral, decidiu aproveitar seus últimos dias de vida vivendo experiências que a fizessem se sentir viva. Sua história foi compartilhada em um podcast e inspirou a produção do filme Dying for Sex.

Ao receber o diagnóstico, Molly teve sua vida completamente transformada: seu casamento, de 13 anos, sua profissão como educadora e sua rotina foram profundamente impactados. Ela passou a questionar tudo o que havia conquistado até então.

Investindo em si mesma

Uma das primeiras decisões de Molly foi encerrar seu casamento, que já vinha sendo adiado há anos, segundo relatou à revista People. Parte dessa decisão estava ligada à sua insatisfação sexual, o que a levou a explorar sua sexualidade de forma intensa.

Durante esse período, Molly recorreu a sites de encontros e anúncios, conhecendo cerca de 200 homens. Ela afirmou que sua motivação era se sentir desejada, livre e viva, sem se importar com julgamentos alheios. “O sexo se tornou o meu modo de existência”, disse, lembrando que os encontros aconteciam em hotéis baratos, apartamentos e até em carros.

“Se o prazer era a única coisa que eu podia controlar, ia me agarrar a ele com unhas e dentes”, declarou.

História contada por amiga

Molly reconheceu que essa fase foi egoísta, mas também a primeira vez em que se permitiu agir plenamente para si mesma. “Ninguém que tenha uma data de validade deve se preocupar em corresponder às expectativas dos outros”, afirmou.

A experiência foi registrada em um podcast, feito em parceria com uma amiga, e inspirou a série Dying for Sex. Para Molly, a mensagem era clara: “não existem regras quando você já perdeu tudo”. Ela acrescentou: “Ser sexual é a antítese da morte”, reforçando que essa aventura a fez se sentir viva mesmo diante da doença.

Molly faleceu em 2019, mas sua história continua a inspirar discussões sobre sexualidade, liberdade e a forma como enfrentamos a própria mortalidade.



Relacionadas

Mais Lidas