Paraquedista que morreu em salto não acionou paraquedas intencionalmente, diz investigadores
Jade, que trabalhava na área de Marketing, tinha vasta experiência em skydiving, com mais de 500 saltos realizados
A paraquedista experiente Jade Damarell, de 32 anos, morreu em abril após cair em uma fazenda em Fleming Field, no condado de Durham, no Reino Unido. A investigação do acidente concluiu que a mulher não acionou o paraquedas de forma intencional, indicando que seu objetivo era tirar a própria vida.
Jade, que trabalhava na área de Marketing, tinha vasta experiência em skydiving, com mais de 500 saltos realizados. No dia anterior ao acidente, havia completado seis saltos bem-sucedidos, em condições climáticas favoráveis. O relatório da investigação confirmou ainda que todo o equipamento estava em bom estado, descartando a possibilidade de falha técnica.
Segundo informações divulgadas pela BBC, um dia antes do salto, Jade havia terminado seu relacionamento com o namorado, com quem havia se conhecido por meio da prática do esporte. Esse fator é apontado como possível motivador da decisão da paraquedista.
A autópsia realizada no Royal Victoria Hospital, em Newcastle, apontou que a causa da morte foi traumatismo contuso, e os exames toxicológicos deram negativo para álcool e drogas.
Os pais de Jade, Liz e Andrew Samuel, descreveram a filha como “uma pessoa brilhante, aventureira e de espírito livre, que vivia com energia, paixão e amor, e tocou inúmeras vidas com sua cordialidade e gentileza”.
Autoridades reforçam que pessoas com doenças mentais ou pensamentos auto-destrutivos devem procurar ajuda profissional, seja com psiquiatra, psicólogo ou clínico geral. Também é possível contatar o CVV (Centro de Valorização da Vida), pelo telefone 188, atendimento sigiloso, gratuito e acolhedor.



