Legistas identificam mais três vítimas do 11 de Setembro quase 24 anos após atentado
O avanço foi possível graças a novas técnicas de análise de DNA e ao trabalho contínuo de cruzamento de informações com familiares das vítimas, segundo veículos da imprensa dos Estados Unidos
Autoridades norte-americanas anunciaram, nesta quinta-feira (7), a identificação de mais três vítimas dos atentados terroristas de 11 de setembro de 2001, quase 24 anos após a tragédia. O avanço foi possível graças a novas técnicas de análise de DNA e ao trabalho contínuo de cruzamento de informações com familiares das vítimas, segundo veículos da imprensa dos Estados Unidos.
Entre os identificados está Barbara Keating, de 72 anos, que viajava para a Califórnia após visitar parentes quando o avião em que estava foi sequestrado e lançado contra uma das Torres Gêmeas do World Trade Center. A confirmação encerra uma longa espera para sua família. Seu filho, Paul Keating, relatou à emissora NPR que as autoridades o haviam contatado meses antes sobre um possível avanço nas análises, elogiando o empenho das equipes responsáveis.
Outra vítima identificada é Ryan Fitzgerald, de 26 anos, operador financeiro que trabalhava no World Trade Center no momento dos ataques. A terceira vítima é uma mulher cuja identidade foi preservada a pedido da família.
Os restos mortais utilizados para as análises foram coletados em 2001 e 2002. Com essas confirmações, 1.653 das 2.753 vítimas registradas em Nova York foram oficialmente identificadas — cerca de 60% do total.
Em 11 de setembro de 2001, os Estados Unidos sofreram o maior atentado terrorista de sua história, quando dois aviões atingiram as Torres Gêmeas, provocando a morte de quase 3 mil pessoas. A ação, planejada pela organização terrorista Al Qaeda, desencadeou a chamada guerra ao terror, levando à invasão do Afeganistão e, posteriormente, do Iraque — conflitos que resultaram em trilhões de dólares em custos, centenas de milhares de mortes e um legado de instabilidade geopolítica.



