Tio de Michelle Bolsonaro é preso por armazenar pornografia infantil em celular
A ação foi conduzida por agentes da Delegacia Especial de Repressão aos Crimes Cibernéticos (DRCC), na residência de Gilberto, localizada em Ceilândia, no Distrito Federal
Gilberto Firmo, de 52 anos, tio da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, foi preso em flagrante nesta semana após a Polícia Civil do Distrito Federal encontrar conteúdo de pornografia infantil armazenado em seu celular. A prisão ocorreu durante o cumprimento de um mandado de busca e apreensão expedido pelo Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJGO).
A ação foi conduzida por agentes da Delegacia Especial de Repressão aos Crimes Cibernéticos (DRCC), na residência de Gilberto, localizada em Ceilândia, no Distrito Federal. De acordo com informações divulgadas pela Polícia Civil, foram identificados vídeos e imagens de cunho sexual infantil no dispositivo móvel do investigado.
A investigação teve início a partir de informações repassadas por uma organização não governamental dos Estados Unidos, com apoio da Polícia Federal, que rastrearam o compartilhamento de material ilegal pela internet. Gilberto Firmo foi autuado com base no artigo 241-B do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), que trata sobre a posse de conteúdo relacionado à pornografia infantil, cuja pena pode chegar a quatro anos de reclusão.
A defesa do acusado, representada pelo advogado Samuel Magalhães, afirmou que irá se manifestar no curso do processo. “A audiência de custódia está marcada para o próximo sábado (2/8). A defesa está confiante de que demonstrará a inocência do acusado”, declarou Magalhães.
Esta não é a primeira vez que um familiar da ex-primeira-dama se envolve em investigações criminais. Em 2019, o 1º sargento da Polícia Militar, João Batista Firmo Ferreira, também tio de Michelle Bolsonaro, foi preso durante a Operação Horus, que investigava uma milícia com atuação na região do Sol Nascente, em Ceilândia. Ele foi acusado de envolvimento em crimes como extorsão, grilagem de terras, loteamento irregular e homicídio.
A operação foi coordenada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público do Distrito Federal, em parceria com a Coordenação Especial de Repressão à Corrupção, ao Crime Organizado e aos Crimes contra a Administração Pública e contra a Ordem Tributária da Polícia Civil DF, além da Corregedoria Militar do DF.
As investigações sobre Gilberto Firmo seguem em andamento e novas diligências não estão descartadas pelas autoridades.
