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Anvisa proíbe uso e comercialização de próteses mamárias e de glúteo chinesas por risco à saúde

A decisão foi publicada no Diário Oficial da União e tem como base o resultado de uma inspeção realizada entre os dias 28 de abril e 1º de maio de 2025

Por Carlos Rocha Publicado em
Protese de silicone imagem ilustrativa gerada atraves do ideogram
Anvisa proíbe uso e comercialização de próteses mamárias e de glúteo chinesas por risco à saúde

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) determinou, na última sexta-feira (25), a suspensão imediata da comercialização, distribuição, importação, propaganda e uso de próteses mamárias e de glúteo fabricadas pela empresa chinesa Shanghai Dong Yue Medical Health Product Co., Ltd.

A decisão foi publicada no Diário Oficial da União e tem como base o resultado de uma inspeção realizada entre os dias 28 de abril e 1º de maio de 2025, que identificou 47 irregularidades classificadas como de risco maior e crítico, capazes de comprometer a qualidade e segurança dos produtos que poderiam ser destinados ao mercado brasileiro.

Entre os itens suspensos estão:

  • Próteses mamárias ISD texturizadas (lotes a partir de 1/5/2025);
  • Próteses glúteas ISD (lotes a partir de 1/5/2025);
  • Provadores para prótese mamária ISD (lotes a partir de 1/5/2025);
  • Provadores para prótese glútea ISD (lotes a partir de 1/5/2025).

A empresa responsável pela importação e distribuição dos produtos no Brasil é a Parts Import Comércio de Importação e Exportação Ltda, sediada em Vitória (ES), com filiais em outros quatro estados. A Anvisa não detalhou se os produtos chegaram a ser utilizados em procedimentos médicos no país, mas a medida preventiva visa impedir a entrada e uso dos materiais potencialmente inseguros.

A Anvisa reforça que a decisão busca proteger a saúde da população e evitar riscos relacionados ao uso de produtos médicos com falhas graves de conformidade. Instituições e profissionais de saúde devem interromper imediatamente o uso dos itens listados e comunicar qualquer ocorrência à agência reguladora.

Casos suspeitos de reações adversas ou problemas com o uso desses materiais devem ser notificados pelo sistema Notivisa, disponível no portal da Anvisa.



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