Morre Michael Madsen, ator de 'Kill Bill', aos 67 anos
A confirmação da morte foi feita pelos representantes do artista à revista People
O ator Michael Madsen, conhecido por suas atuações marcantes em clássicos do cinema como “Cães de Aluguel” e “Kill Bill Vol. II”, faleceu nesta quinta-feira (3), aos 66 anos, após sofrer uma parada cardíaca em sua casa, em Malibu, nos Estados Unidos.
A confirmação da morte foi feita pelos representantes do artista à revista People. Segundo a emissora NBC4 Los Angeles, Madsen foi encontrado inconsciente pela manhã, e não resistiu ao mal súbito.
A equipe que gerenciava a carreira do ator informou que ele estava envolvido em novos projetos e se mostrava animado com o momento profissional. Entre os trabalhos recentes, estavam as produções independentes “Resurrection Road”, “Concessions” e “Cookbook for Southern Housewives”, além do livro “Tears For My Father: Outlaw Thoughts and Poems”, ainda em fase de edição.
— Michael estava empolgado com esse novo capítulo em sua trajetória. Sua morte representa uma perda significativa para o cinema. Sua presença fará falta, diz o comunicado assinado pelos representantes Ron Smith e Susan Ferris.
Nascido em Chicago, em 5 de setembro de 1957, Michael Madsen teve contato com a arte desde cedo — filho de um bombeiro e de uma cineasta, iniciou a carreira sob orientação de John Malkovich, no tradicional teatro Steppenwolf. No cinema, começou com papéis coadjuvantes nos anos 1980, até alcançar projeção internacional em “Cães de Aluguel” (1992), obra que também revelou o diretor Quentin Tarantino.
Entre os papéis mais lembrados, Madsen quase viveu Vincent Vega em Pulp Fiction, mas recusou o convite para atuar em Wyatt Earp, decisão que mais tarde reconheceu ter sido um erro. Ainda assim, construiu uma carreira sólida, alternando entre produções independentes e grandes sucessos, como “007 – Um Novo Dia Para Morrer” (2002).
Michael Madsen deixa seis filhos, fruto de três casamentos, entre eles o também ator Christian Madsen.
