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Estudante de 23 anos tem braços e pernas amputados após infecção grave

O caso ocorreu em 14 de janeiro, quando Lily foi levada às pressas ao hospital por seus colegas de casa

Por Carlos Rocha Publicado em
Estudante de 23 anos perde bracos e pernas apos infeccao grave
Estudante de 23 anos tem braços e pernas amputados após infecção grave (Foto: Reprodução/ Facebook)

A estudante Lily McGarry, de 23 anos, da Universidade de Cardiff, no Reino Unido, teve os braços e as pernas amputados após ser diagnosticada com septicemia meningocócica, uma infecção bacteriana severa que pode evoluir rapidamente e colocar a vida em risco. A jovem permanece internada em uma UTI, mas, segundo familiares, tem mantido uma atitude positiva diante da difícil recuperação.

O caso ocorreu em 14 de janeiro, quando Lily foi levada às pressas ao hospital por seus colegas de casa. A atitude rápida dos amigos pode ter sido determinante para salvar sua vida. "Ela teve muita sorte de morar com dois estudantes de medicina. Eles perceberam os sinais rapidamente e a levaram ao hospital", relatou a mãe da jovem à imprensa local.

De acordo com os relatos, um dos amigos notou uma erupção cutânea na mão de Lily — um dos primeiros sintomas de alerta da meningite meningocócica. A condição evoluiu em poucas horas para um choque séptico, e a estudante precisou ser submetida a um coma induzido.

A septicemia meningocócica é uma infecção grave da corrente sanguínea causada pela bactéria Neisseria meningitidis, também responsável por casos de meningite. Trata-se de uma complicação potencialmente fatal, que exige tratamento médico imediato. A doença pode provocar falência múltipla de órgãos e, como no caso de Lily, levar a amputações para conter a progressão da infecção.

Apesar das circunstâncias, a jovem tem demonstrado coragem e resiliência. "Ela tem se mostrado incrivelmente corajosa diante de tudo isso. Estamos muito orgulhosos de como ela está enfrentando a situação", afirmou sua mãe.

A família de Lily iniciou uma campanha de arrecadação de fundos para custear os tratamentos médicos e as próteses que ela precisará no processo de reabilitação. A mobilização busca oferecer condições para que a estudante tenha qualidade de vida após as amputações.



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