Família pressiona polícia para reabrir caso de brasileira morta na Holanda
Eles acreditam que Taiany caiu do quarto andar de um prédio enquanto tentava escapar do namorado, o holandês Edgar, de 53 anos

A família da pedagoga Taiany Caroline Martins Matos, 32, busca a reabertura do caso sobre sua morte, ocorrida em janeiro em Breda, na Holanda. Eles acreditam que Taiany caiu do quarto andar de um prédio enquanto tentava escapar do namorado, o holandês Edgar, de 53 anos.
A polícia holandesa encerrou a investigação, classificando o caso como acidente após uma análise forense. No entanto, a família contesta, alegando que as circunstâncias são suspeitas. Segundo o irmão de Taiany, Edgar era possessivo e controlador, proibindo-a de trabalhar. Ele também teria ficado irritado após ela participar de uma festa com amigas na noite anterior ao incidente.
Uma petição online, que já reúne mais de 3 mil assinaturas, foi criada para pressionar as autoridades a revisar as evidências. A família também denuncia a falta de atenção às questões de violência doméstica e controle coercitivo no caso.
O corpo de Taiany permanece na Holanda, e a família busca recursos para trazê-lo ao Brasil. O custo do traslado é de 7 mil euros (cerca de R$ 45 mil). Uma vaquinha foi organizada pelo irmão de Taiany.
Natural de Planaltina (DF), Taiany vivia na Europa desde 2018 e havia se mudado para a Holanda há cinco meses para morar com Edgar. O Ministério das Relações Exteriores acompanha o caso e está em contato com a família para oferecer assistência consular.