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Rússia x Ucrânia

Guerra na Ucrânia chega ao 12º dia com expectativa de novas negociações

Presidente Zelensky afirma que país mantêm o controle das cidades estratégicas no centro e sudeste

Por Renata Nunes Publicado em
Segundo governo ucraniano, bombardeios aéreos russos foram intensificados em áreas residenciais
Segundo governo ucraniano, bombardeios aéreos russos foram intensificados em áreas residenciais (Foto: Divulgação/Ministério da Defesa da Ucrânia)

A ofensiva russa na Ucrânia chega ao seu 12º dia, nesta 2ª feira (7.mar), e a expectativa é que novas negociações sejam discutidas. Segundo o membro da delegação ucraniana, David Arakhamia, um terceiro encontro entre as autoridades de ambos os países deve ocorrer ainda hoje, com atenção especial para a formação do corredor humanitário, acordado em reunião anterior.

Mais cedo, o governo ucraniano acusou as forças militares russas de intensificarem os bombardeios aéreos em áreas residenciais do país, bem como em regiões de fronteira. Conforme agências de notícias internacionais, equipes russas e pró-russas continuam bombardeando áreas por onde os moradores deveriam passar. A ação vai contra o acordo de cessar-fogo temporário para a retirada de civis ucranianos.

Em vídeo divulgado nas redes sociais, o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, afirmou que não irá perdoar os ataques russos, principalmente aos cidadãos indefesos. "Não perdoaremos o fuzilamento de pessoas desarmadas, destruição de nossa infraestrutura. Não vamos perdoar. Centenas e centenas de vítimas. Milhares e milhares sofrendo. E Deus não perdoará. Nem hoje, nem amanhã, nunca. E, em vez de perdão, haverá um dia de julgamento", disse o político.

Zelensky afirmou ainda que os ucranianos mantêm o controle das cidades estratégicas no centro e no sudeste do país, e pede que os moradores resistem. Nas cidades tomadas pelas tropas russas, Zelensky pede que os cidadãos revidem.

Em resposta à ofensiva russa no país, o governo do Estados Unidos anunciou que está estudando proibir importações de petróleo da Rússia, bem como o envio de US$ 10 bilhões em ajuda à Ucrânia.

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