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'Futebol brasileiro está na UTI', diz secretário de Esporte

"Não podemos mais continuar tendo a gestão de amadores", disse.

Por Redação Publicado em
Secretario especial de Esporte do Ministerio da Cidadania Decio Brasil
Secretario especial de esporte do ministério da Cidadania Décio Brasil Secretario especial de esporte do ministério da Cidadania Décio Brasil Foto: Reprodução / Internet

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Apesar do desempenho nas últimas edições da Copa do Mundo, o Brasil ainda é conhecido como o país do futebol. Mesmo sendo uma paixão nacional, o esporte sempre enfrentou crises que resultam, quase sempre, da má-gestão. As informações são da Agência Brasil.

"O futebol brasileiro está na UTI [Unidade de Tratamento Intensivo], só esperando alguém tirar o tubo para ele morrer. Vimos agora o caso do Figueirense, em Santa Catarina, que tentou ser clube-empresa, não deu certo e está pedindo para sair até do Campeonato Brasileiro. Então, nós vemos a situação do futebol com muita preocupação", afirmou o secretário especial de Esporte do Ministério da Cidadania, Décio Brasil, em entrevista ao programa Brasil em Pauta, da TV Brasil, nessa terça-feira (1º).

Para ele, a melhor solução é profissionalizar a administração dos clubes de futebol. "Não podemos mais continuar tendo a gestão de amadores. E aí, já incluindo o segmento feminino, que é muito importante hoje".

Décio Brasil considera que a prioridade deve ser profissionalizar a gestão dos clubes de futebol para garantir o futuro do esporte. Isso porque, diferentemente do que ocorre em outros países, onde as categorias de base surgem em ambientes escolares, no Brasil o desenvolvimento das novas gerações ocorre dentro dos clubes tradicionais.

O secretário de Esporte avalia que, nesse contexto, é fundamental ter um programa de Estado que ofereça suporte, tanto para as novas gerações quanto para os atletas de alto rendimento.
O governo federal mantém quatro programas de incentivo ao esporte, que, juntos, atendem a mais de 80 mil pessoas.

O Bolsa Atleta beneficia atletas de base e o Bolsa Pódio, os de alto rendimento, que representam o país em competições internacionais. Já o Segundo Tempo e o Forças no Esporte são voltados para estudantes e promovem a inclusão social a partir da prática esportiva.
Décio Brasil chamou a atenção para a necessidade da entrada em vigor do Plano Nacional do Desporto para consolidar a política esportiva.

"Ali estão os objetivos estratégicos do esporte nacional, as metas a serem atingidas e uma novidade, que implementamos agora, que são os indicadores de desempenho", disse.
Ele afirmou que é preciso acompanhar de perto o que é feito com as verbas públicas: "Como o recurso é público e pouco, temos de utilizar da melhor forma possível. Essa política vai fazer com que os municípios -proponentes de obras de equipamentos esportivos- tenham regras a serem cumpridas. Não vai beneficiar só o equipamento, mas, particularmente, o custeio dele ao longo dos anos."

Os atletas brasileiros tiveram desempenho histórico nos Jogos Pan-Americanos e Parapan-Americanos de Lima, no Peru, em julho e agosto deste ano. Agora, o foco é nos Jogos Olímpicos de Tóquio, no ano que vem.

Antes, a partir do dia 18 de outubro, parte da delegação brasileira que está no ciclo olímpico participa da sétima edição dos Jogos Mundiais Militares, na China.

"A expectativa agora, para a China, é ficarmos entre os três primeiros colocados, porque a China vem muito forte e a Rússia continua forte", afirmou.
O secretário destacou a importância da competição que, em 2011, inaugurou os programas federais de longa duração, com foco em atletas de alto rendimento.

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