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Sonha em comandar um avião? Veja quanto custa formação básica de um piloto

As primeiras oportunidades geralmente são para funções mais desgastantes e até mesmo mais arriscadas.

Por Redação Publicado em
Piloto BR

Os custos em todas as áreas da aviação são sempre muito altos. A formação de um piloto de avião não é diferente. Da matrícula no curso teórico de piloto privado de avião até receber a licença de piloto comercial, o futuro profissional vai ter desembolsar a partir de R$ 90 mil. Isso se optar por aprender a voar nos aviões mais simples, como o Paulistinha, utilizado para instrução de voo desde a década de 1950.

Caso o futuro piloto prefira aprender a voar em uma aeronave mais moderna, que já seja equipada com painel digital, como é o caso do Cessna 172 de algumas escolas privadas, o custo total da formação pode pular para cerca de R$ 140 mil.

O valor investido é somente para obter a experiência mínima exigida pela Anac (Agência Nacional de Aviação Civil).

Todos devem fazer dois cursos teóricos, que custam entre R$ 2.500 e R$ 3.000 cada. Depois, é preciso fazer aulas práticas:

– somente para tirar a licença de piloto privado (que não permite exercer atividade remunerada), são necessárias 40 horas de voo;

– para ser piloto comercial (para exercer atividade remunerada), são exigidas as 40 horas citadas acima, mais 110 horas adicionais;

– para trabalhar em empresas aéreas, além das horas de voo exigidas de um piloto comercial, é preciso pelo menos 12 horas em aviões bimotores (como Seneca ou Tecnam P2006T).

Os valores de R$ 90 mil a R$ 140 mil já incluem os cursos teóricos e todas as horas de voo. A diferença do custo total é referente ao modelo do avião utilizado na instrução.

Após a conclusão do curso de piloto comercial de avião, o profissional já está habilitado para ingressar na carreira. As primeiras oportunidades geralmente são para funções mais desgastantes e até mesmo mais arriscadas.

As funções mais procuradas são para pilotar aviões que carregam faixas publicitárias no litoral ou serviços de táxi-aéreo em locais remotos do país. No entanto, o mais comum é encontrar jovens pilotos recém-formados nos aeroclubes e escolas de aviação atuando como instrutores de voo.

Seja qual for a opção escolhida, essas três áreas são vistas pelos jovens pilotos como uma forma de acumular mais horas de voo para buscar uma oportunidade para pilotar um jato executivo ou ingressar em alguma companhia aérea.

Na Azul, por exemplo, são exigidas, no mínimo, 500 horas de voo para se candidatar a uma vaga de copiloto na companhia. Além de todas as licenças de voo, o candidato ainda precisa ter outros cursos, como treinamento em simulador de avião a jato e certificado de inglês com nível mínimo exigido pela Organização de Aviação Civil Internacional.

Por Uol.


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