TH+ SBT TAMBAÚ
Novabrasil FM
º
danos morais

Família de Preta Gil pede indenização a padre de Campina Grande por racismo e intolerância religiosa

Na ação judicial, os familiares pontuam que, poucos dias após o falecimento da cantora, ocorrido em julho, o padre fez comentários desrespeitosos durante uma homilia

Por Redação T5 Publicado em
Preta e Gilberto Gil
Preta Gil morreu em 20 de julho deste ano, aos 50 anos (Reprodução/Instagram @pretagil)

A família de Preta Gil entrou com um processo judicial contra o padre Danilo César, da Paróquia São José, em Campina Grande, solicitando uma indenização de R$ 370 mil por danos morais. A ação, movida no Rio de Janeiro, acusa o sacerdote de "intolerância religiosa e racismo religioso" após declarações feitas durante uma homilia transmitida ao vivo.

Na ação judicial, os familiares pontuam que, poucos dias após o falecimento da cantora, ocorrido em julho, o padre fez comentários desrespeitosos durante uma homilia. Ele se referiu às religiões afro-brasileiras como “forças ocultas” e ironizou a fé de Preta e de seu pai, Gilberto Gil, insinuando que os orixás não teriam poder para “ressuscitá-la”.

O processo é assinado por Gilberto Gil e sua esposa, Flora, pelos irmãos de Preta, Nara, Marília, Bela, Maria, Bem e José, além de seu filho, Francisco.

O documento destaca trechos do discurso do religioso e argumenta que, devido à transmissão online da homilia, o religioso incitou uma onda de comentários de racismo e intolerância religiosa por parte de terceiros, o que justifica o pedido de indenização.

Além disso, a ação ressalta que a família já havia enviado uma notificação extrajudicial à Diocese de Campina Grande, solicitando uma retratação pública e a punição de do padre Danilo César. No entanto, segundo a denúncia, o pedido teria sido ignorado.



Relacionadas

Mais Lidas