Integrante grupo do Karametade morre aos 52 anos vítima de câncer de pele
O velório foi realizado entre as 15h30 e 23h da terça-feira (22) e continuou na manhã de quarta-feira (23)
O músico Douglas Souza Arruda, conhecido como Dodô, ex-baterista da banda de pagode Karametade, faleceu na última terça-feira (22), aos 52 anos, em decorrência de complicações causadas por um câncer de pele. A confirmação da morte foi feita pelo colega de banda Vavá, que lamentou a perda e destacou a longa batalha de Dodô contra um melanoma, a forma mais agressiva desse tipo de câncer.
O velório foi realizado entre as 15h30 e 23h da terça-feira (22) e continuou na manhã de quarta-feira (23), na Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, em Santos (SP). O sepultamento ocorreu em seguida.
Dodô ganhou destaque nacional nos anos 1990, quando integrou o grupo Karametade, que ficou conhecido por sucessos do pagode romântico. Nas redes sociais, amigos e fãs prestaram homenagens ao músico, lembrado por seu carisma, alegria e simplicidade.
Câncer de pele: como identificar, tratar e prevenir
O câncer de pele é o tipo de neoplasia mais comum no Brasil, segundo o Ministério da Saúde. Embora apresente altas chances de cura quando diagnosticado precocemente, casos mais graves, como o melanoma, podem evoluir de forma rápida e levar à morte, como ocorreu com o ex-baterista.
Fatores de risco
A principal causa do câncer de pele é a exposição excessiva à radiação ultravioleta (UV), sendo mais comum em áreas do corpo frequentemente expostas ao sol, como rosto, pescoço e orelhas. Os principais grupos de risco incluem:
- Pessoas com pele clara, olhos claros ou albinismo;
- Indivíduos com histórico familiar da doença;
- Quem possui condições cutâneas preexistentes;
- Profissionais expostos ao sol por longos períodos;
- Usuários de câmaras de bronzeamento artificial.
Sinais de alerta
É fundamental buscar avaliação médica ao notar alterações na pele, como:
- Manchas que coçam, descamam ou sangram;
- Pintas ou sinais que mudam de tamanho, cor ou forma;
- Feridas que não cicatrizam em até quatro semanas.
Diagnóstico e tratamento
O diagnóstico é feito por um dermatologista, com base em exame clínico e, se necessário, uma biópsia da lesão suspeita. O tratamento mais comum é a remoção cirúrgica da área afetada. Em casos mais avançados, pode haver necessidade de quimioterapia, radioterapia ou imunoterapia.
Prevenção
As principais medidas para prevenir o câncer de pele incluem:
- Evitar o sol entre 10h e 16h;
- Usar protetor solar diariamente, com FPS igual ou superior a 15;
- Utilizar chapéus, óculos com proteção UV e roupas adequadas;
- Procurar sombra sempre que possível.
O caso de Dodô reforça a importância do diagnóstico precoce e da conscientização sobre os cuidados com a exposição solar, principalmente em países tropicais como o Brasil, onde a radiação UV é mais intensa ao longo do ano.



