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Suspeito de divulgar fotos da autópsia de Marília Mendonça é preso

Jovem também teria compartilhado imagens dos corpos dos cantores Cristiano Araújo e Gabriel Diniz.

Por Juliana Alves Publicado em
A cantora faleceu em novembro de 2021
A cantora faleceu em novembro de 2021 (Fotos: Reprodução/Instagram)

A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) prendeu nesta segunda-feira (17), um homem de 22 anos suspeito de compartilhar no Twitter as fotos da autópsia de Marília Mendonça. Ele estava em Santa Maria, no Distrito Federal (DF), quando foi abordado e preso em flagrante pelos agentes que, por determinação judicial, cumpriram um mandado de busca e apreensão. O jovem que não teve a identidade revelada teria sido o primeiro a publicar as imagens na rede social.

A operação da Polícia Civil, por meio da Delegacia Especial de Repressão aos Crimes Cibernéticos, mirou na identificação de administradores de perfis em redes sociais que divulgaram e compartilharam fotos e vídeos dos corpos de personalidades artísticas. A investigação apontou que além das imagens da cantora, o jovem preso também teria compartilhado fotos dos sertanejos mortos, Cristiano Araújo e Gabriel Diniz.

Segundo os agentes, as imagens teriam sido obtidas de forma ilegal e o homem compartilhava o conteúdo criminoso indiscriminadamente. A operação batizada de Fenrir, na mitologia nórdica, Fenrir é um lobo monstruoso, tem o objetivo de reprimir os crimes envolvendo o vazamento desse tipo de imagem na internet.

Polícia de Minas Gerais também investiga o caso

Na última semana, a Corregedoria-Geral da Polícia Civil de Minas Gerais instaurou um procedimento e um inquérito policial para investigar o vazamento de documentos da morte de Marília Mendonça, em Caratinga, Região do Vale do Rio Doce, em Minas. O vazamento aconteceu no sistema da Polícia Civil de Minas Gerais. Desde que as fotos se tornaram públicas, o acesso ao inquérito ficou ainda mais restrito.

No último sábado (15) a Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG), em nota, defendeu o rigor na apuração dos fatos e garantiu que os responsáveis podem ser demitidos.

"A PCMG não compactua com eventuais desvios de conduta de seus servidores, os quais são apurados com rigor e celeridade. As medidas administrativas após apuração e direito à defesa podem ir desde o afastamento do servidor à demissão do cargo público. A Polícia Civil reforça seu compromisso com o resguardo dos dados sensíveis que envolvem a investigação criminal em todas suas vertentes, bem como a punição de todos os servidores que eventualmente derem causa ao vazamento de dados, informações ou documentos de natureza sensível ou sigilosa", diz o documento.

Além dos responsáveis por vazar as imagens, quem compartilha no WhatsApp ou em outras redes sociais pode responder por crime de Vilipêndio de Cadáver. Conforme o artigo 212 do Código Penal, a pena prevê detenção de 1 a 3 anos, além de multa.

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