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Esclerose múltipla: entenda doença de Ludmila Dayer, atriz de Malhação

Não há cura para a doença e o tratamento consiste em atenuar os sintomas

Por Carlos Rocha Publicado em
Esclerose multipla entenda doenca de Ludmila Dayer atriz de Malhacao

Doença que atinge ao menos 40 mil brasileiros e de difícil diagnóstico, a esclerose múltipla é uma enfermidade neurológica, crônica e autoimune, em que as células de defesa do organismo atacam o próprio sistema nervoso central, provocando lesões cerebrais e medulares. Pode comprometer os sistemas visual, sensitivo, motor e de coordenação. A atriz Ludmila Dayer, de 39 anos, revelou nesta semana ter sido diagnosticada.

Não há cura para a doença e o tratamento consiste em atenuar os sintomas e desacelerar a progressão da enfermidade que geralmente acomete jovens adultos, principalmente mulheres entre 20 e 40 anos, de acordo com a Associação Brasileira de Esclerose Múltipla.

Ludmila Dayer, conhecida por participar de Malhação entre 1995 e 2000, foi diagnosticada após um ano de investigação. Os primeiros sintomas haviam sido notados em 2020.

"Geralmente, o pico de acometimento da doença é no adulto jovem, a partir dos 20 anos, quando podem aparecer os pequenos surtos. Uma porcentagem pequena vai iniciar a doença após os 50 anos. Abaixo dos 18 anos, a incidência também é muito baixa", esclarece Gabriel Bienes, coordenador do serviço de Neurologia Clínica do Hospital Leforte Liberdade.

Inicialmente, a atriz percebeu perda na cognição e visão e passou a sentir fraqueza com frequência. "Era um sintoma atrás do outro e, por isso, fui procurar o médico. Não conseguia enxergar direito, minha fala não acompanhava os meus pensamentos. Tinha problemas de memória e muitas dores no corpo. Ia de um cômodo para o outro e não lembrava o que tinha ido fazer", postou nas redes sociais.

O que é esclerose múltipla?

Conforme a Associação Brasileira de Esclerose Múltipla, é uma doença neurológica, crônica e autoimune, ou seja, as células de defesa do organismo atacam o próprio sistema nervoso central, provocando lesões cerebrais e medulares.

Embora a doença ainda seja de causas desconhecidas, a esclerose múltipla tem sido foco de muitos estudos no mundo todo, o que tem possibilitado constante e significativa evolução na qualidade de vida dos pacientes geralmente jovens adultos, principalmente mulheres entre 20 e 40 anos. É até três vezes mais comuns em mulheres do que homens.

No programa Com Você, da TV Tambaú, um especialista deu mais detalhes e tirou dúvidas sobre o tema. Confira:


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