TV Tambaú
Jovem Pan
Nova Brasil Maceió
º
Debochou da tortura

Eduardo Bolsonaro comenta postagem polêmica em resposta à jornalista Miriam Leitão

Nesta terça-feira (5), o deputado federal falou sobre o comentário a respeito da tortura sofrida pela jornalista durante a Ditadura Militar

Por Renata Nunes Publicado em
O deputado federal usou o Twitter para fazer referência à tortura sofrida pela jornalista durante a Ditadura Militar
O deputado federal usou o Twitter para fazer referência à tortura sofrida pela jornalista durante a Ditadura Militar (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Eduardo Bolsonaro (PL-SP) comentou, nesta terça-feira (5), a polêmica envolvendo a resposta dele a uma postagem de Miriam Leitão que citava o presidente Jair Bolsonaro (PL), pai de Eduardo. Em entrevista ao canal do YouTube Expressão Brasil, o deputado federal disse que a jornalista "certamente não se sentiu ofendida" com o que ele publicou.

"A Miriam Leitão certamente não se sentiu ofendida, ela só tem a palavra dela, dizendo que foi vítima de uma tortura psicológica quando foi jogada dentro de uma cela junto com uma cobra. Eu já fico com a pulga atrás da orelha, porque você não tem um vídeo, não tem outras testemunhas, não tem uma prova documental, não tem absolutamente nada", disse o deputado.

O parlamentar ainda afirmou que está "sendo vítima do patrulhamento do politicamente correto. E o politicamente correto não é sobre o que se fala, mas sim sobre quem fala". Ele disse que o ex-presidente Lula (PT) não é alvo de "notas de repúdio de movimentos sociais". De acordo com Eduardo, existe uma tentativa da esquerda de silenciar os adversários políticos, porque "se tivermos espaço para falar, vamos simplesmente ganhar todos os debates", concluiu.

No último domingo (3), o deputado usou o Twitter para dizer que sentia "pena da cobra" que torturou Miriam Leitão. A jornalista foi presa e torturada durante a ditadura militar. Um dos casos mais chocantes e marcantes, justamente o que foi citado por Eduardo Bolsonaro, foi quando ela teve de ficar nua em frente a 10 soldados e três agentes de repressão e passar horas trancada em uma sala com uma jiboia. Na época dos fatos, Miriam estava grávida de um mês e era militante do PCdoB.

Veja também:


Relacionadas