Ator defende governo de Michel Temer e diz que “Marielle é um cadáver fabricado ”
Para Carlos Vereza, a vereadora foi assassinada pela milícia ou por pessoas que compactuam com sua ideologia.
Carlos Vereza já atuou em diversas novelas da Globo. Foto: Rodrigo Gorosito
O ator Carlos Vereza, de 79 anos, que acumula diversos papéis em novelas da TV Globo, concedeu uma polêmica entrevista ao jornal O Povo. Entre outros assuntos, ele disse, por exemplo, que a vereadora carioca Marielle Franco, assassinada há um mês no Rio de Janeiro, é um “cadáver fabricado”.
Vereza criticou o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), chamando-os de terroristas, e comentou sobre a relação desses movimentos com a morte da parlamentar. “Estão radicalizando a tal ponto como se quisessem fabricar mais um cadáver, além da Marielle... Marielle é um cadáver fabricado por eles”, disse, se referindo à “ideologia radical sectária de esquerda”.
“Essa menina ou foi assassinada pela milícia ou foi assassinada por pessoas que aparentemente compactuam com a ideologia dela. Eles não acreditam em Deus, eles acham que as pessoas todas não passam de massas de manobras adaptáveis ou não aos seus objetivos”, complementou o ator.
A respeito da situação política atual do Brasil, Carlos Vereza também condenou os gritos de “fora, Temer” que ecoam pelo país, em reprovação ao governo de Michel Temer, que assumiu a presidência da República após o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff.
“'Fora, Temer' é de uma pobreza ideológica, eu não votei nele, por isso eu estou muito tranquilo de falar. O “fora, Temer” é ausência de um discurso que seja uma alternativa. (...) O Temer tirou o Brasil do abismo, ele está recuperando a economia do país, a inflação está lá embaixo, batendo recordes históricos. (...) ‘Fora, Temer’ é criança zangada que tiraram a chupeta”, completou ele.
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