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Diz a lenda

Conheça as principais lendas urbanas de João Pessoa

O Portal T5 ouviu algumas pessoas nascidas na cidade e separou algumas das melhores lendas

Por Redação Publicado em
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Quem nunca ouviu uma história sinistra que as começam a contar usando a palavra "Dizem"? As lendas urbanas existem em todo lugar. Desde o circo dos horrores, loira do banheiro, até as mais locais, essas "histórias que o povo conta" fazem parte da construção da identidade de uma cidade.

Em João Pessoa não é diferente. Tem muita história que é reproduzida todos os dias e repassada dos mais velhos aos mais moços. O Portal T5 ouviu algumas pessoas nascidas na cidade e separou algumas das melhores lendas.

A lagoa

A primeira delas é a recomendação de muitas pessoas em relação a nadar na lagoa do Parque Solon de Lucena. Diz a lenda que quem desobedece a recomendação e se aventura nas águas, acaba sugado e engolido pelo lodo. Acredita-se que a lenda foi criada após um acidente, ocorrido em um feriado de 7 de setembro na década de 70. 25 pessoas morreram, entre elas, 29 crianças. A lenda diz que os espíritos ainda habitam o local.

A bica

Quem vem a João Pessoa fica curioso ao ver como a população chama o Jardim Zoológico da cidade. Batizado de "Bica", o Parque Arruda Câmara, na região central da capital paraibana, não abriga apenas os animais, mas uma lenda famosa que envolve o nome do lugar.

Diz a lenda que uma virgem indígena da tribo Potyguara chamada Aipré, apaixonou-se por Tambiá, um guerreiro Cariri e inimigo tribal. Ele foi ferido em uma batalha. Por sua valentia, o índio guerreiro recebeu as honras dos vencedores, que lhe concederam Aipré como esposa de morte. Após o casamento, Tambiá foi morto pelos parentes da índia, que chorou durante 50 luas. Do seu pranto nasceu a fonte de Tambiá, que é chamada de Bica pelos pessoenses.

O túnel

Outra história misteriosa, contada há alguns anos na cidade, é a de um suposto túnel subterrâneo na Igreja de São Francisco, que fica no centro histórico de João Pessoa. Diz a lenda que era um canal que ligava a igreja até o porto de Cabedelo e seria uma rota de fuga.

Ninguém comprova esses contos e histórias, afinal, são lendas. Mas elas se popularizaram e fazem parte da identidade cultural dos pessoenses.


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