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Brasil promete internet até 10x mais rápida após acordo com concorrente da Starlink

Acordo firmado entre a Telebras e a operadora europeia SES promete expansão do acesso à internet em regiões remotas do Brasil

Por Redação T5 Publicado em
Satelite telebras
Brasil poderá contar com conexões de internet até 10 vezes mais rápidas (Foto: Reprodução/SES)

A estatal Telebras firmou um acordo com a operadora europeia SES para usar satélites de média órbita (MEO) na expansão do acesso à internet em regiões remotas do Brasil, prometendo conexões até dez vezes mais rápidas que as oferecidas atualmente pela Starlink, líder no segmento no país.

O acordo foi formalizado por meio de um Memorando de Entendimento (MoU) não vinculante, estabelecendo compromissos preliminares entre as partes, mas sem obrigação legal de execução imediata.

O objetivo do acordo é avaliar soluções de conectividade para políticas públicas usando satélites de órbita terrestre média (MEO) operados pela SES. Em comparação, a Starlink utiliza satélites de baixa órbita (LEO), que oferecem velocidades mais altas, mas cobertura limitada, exigindo uma constelação de milhares de satélites para garantir uma infraestrutura confiável.

De acordo com o presidente da Telebras, André Magalhães, o acordo marca a entrada da estatal neste mercado multiórbita, complementando as soluções geoestacionárias (GEO) e de órbita baixa (LEO) já em operação.

A tecnologia de satélites em órbita média permite velocidades de até 1 Gbps, viabilizando conexões por satélite para cidades e órgãos públicos com alta demanda de internet.

"A média órbita oferece desempenho superior com menor impacto ambiental — uma tecnologia que reflete o compromisso da Telebras com um futuro digital e responsável", afirmou Magalhães.

Uma demonstração da tecnologia está prevista para a conferência COP30, em Belém, na próxima semana, quando será usada como comunicação de backup do governo federal. Entre as aplicações futuras, a parceria prevê conectividade para centros de comando, forças de segurança e operações críticas, além de cobertura em "grandes eventos e redes temporárias, incluindo 4G/5G privado e Wi-Fi de alta capacidade".



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