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Comissão de Assuntos Econômicos analisa isenção de IR para quem ganha até R$ 5 mil

O projeto de lei (PL) 1.087/2025, de autoria do governo federal, já foi aprovado pela Câmara dos Deputados em outubro

Por Carlos Rocha Publicado em
Imposto de renda EBC
Comissão de Assuntos Econômicos analisa isenção de IR para quem ganha até R$ 5 mil (Foto: Reprodução/Agência Brasil)

A Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado Federal analisará nesta terça-feira (4), a partir das 10h, a proposta de isenção do Imposto de Renda (IR) para trabalhadores que recebem até R$ 5 mil mensais. O projeto de lei (PL) 1.087/2025, de autoria do governo federal, já foi aprovado pela Câmara dos Deputados em outubro e aguarda deliberação do Senado para entrar em vigor no próximo ano.

A proposta, além de prever a isenção total para quem ganha até R$ 5 mil por mês, estabelece redução gradual da alíquota para rendimentos entre R$ 5 mil e R$ 7.350. Para compensar a renúncia fiscal, o projeto prevê a tributação de lucros e dividendos na fonte para distribuições superiores a R$ 50 mil e a criação de um imposto mínimo de até 10% para pessoas com renda anual superior a R$ 600 mil.

O relator da matéria, senador Renan Calheiros (MDB-AL), defende uma tramitação rápida do projeto, sem alterações que obriguem seu retorno à Câmara. Até a manhã desta segunda-feira (3), 89 emendas foram registradas por senadores integrantes da CAE. O PL também já está pautado para deliberação no Plenário na quarta-feira (5).

Além do IR, a CAE analisará ainda o PL 5.473/2025, que altera as alíquotas da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) para determinados tipos de instituições financeiras, com destaque para fintechs, e aumenta de 12% para 24% a participação governamental na arrecadação líquida das apostas de quota fixa (bets).

O projeto institui ainda o Programa de Regularização Tributária para Pessoas Físicas de Baixa Renda (Pert-Baixa Renda) e permite que residentes ou domiciliados no exterior pleiteiem diferenças apuradas em tributação. O senador Eduardo Braga (MDB-AM) apresentou duas emendas ao texto.



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