Eduardo Bolsonaro é incluído em cadastro de devedores da União por faltas injustificadas
Parlamentar deve R$ 13,9 mil referentes a quatro dias de faltas não justificadas em março
O deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) teve seu nome incluído no Cadastro Informativo de Créditos não Quitados do Setor Público Federal (Cadin) devido a uma dívida de R$ 13,9 mil. O valor corresponde à remuneração recebida pelo parlamentar durante quatro dias de faltas não justificadas em março.
As faltas referem-se ao mês de março, período em que Eduardo Bolsonaro já estava nos Estados Unidos e não apresentou justificativas formais. Embora a licença tenha sido protocolada em 20 de março, ele se mudou para o exterior ainda em fevereiro.
O Tribunal de Contas da União (TCU) já havia solicitado à Câmara que investigasse o possível uso indevido de recursos públicos, direta ou indiretamente, pelo parlamentar.
O gabinete do deputado foi notificado e recebeu a cobrança em agosto, com guia de recolhimento vencendo em 12 de setembro. O débito, porém, não foi quitado. Pelo regimento da Câmara, faltas não justificadas podem ser descontadas do salário dos parlamentares.



