Mulher morre após beber vodca com metanol em São Paulo
Ela estava internada e recebia cuidados paliativos
A Prefeitura de São Bernardo, em São Paulo, confirmou a morte de Bruna Araújo de Souza, de 30 anos, após consumir vodca contaminada por metanol. Ela estava internada e recebia cuidados paliativos.
Com o caso, o estado de São Paulo soma três mortes por ingestão da substância. Segundo a prefeitura, até segunda-feira (6), foram registradas 78 notificações de suspeita de contaminação, com seis óbitos em investigação.
Nas redes pública e privada do município, 72 pessoas foram atendidas, sendo 70 moradores da cidade.
De acordo com a Secretaria de Estado da Saúde (SES-SP), há 15 casos confirmados e 47 descartados. Outros 164 seguem em investigação, incluindo os de São Bernardo, além de seis mortes sob análise.
Paraíba
Na Paraíba, um homem de 32 anos, natural de Baraúna, morreu em Campina Grande no último sábado (4), após suspeita de ingestão de metanol. Ele havia consumido bebida alcoólica nos últimos três dias e apresentava sintomas compatíveis com intoxicação. O caso segue sob investigação.
Outros dois casos suspeitos foram registrados na Paraíba: um homem de 27 anos foi internado em Campina Grande, mas exames descartaram metanol. E em Patos, um caso suspeito registrado no domingo (5) também foi descartado nesta segunda-feira (6).
Sintomas e orientações
A intoxicação por metanol é grave e pode causar cegueira ou morte. Os sintomas incluem visão turva, náuseas, vômitos, dores abdominais e sudorese.
