IPCA-15 sobe 0,48% em setembro e acumula alta de 3,76% no ano
Os preços foram coletados entre 15 de agosto e 15 de setembro e refletem o custo de vida de famílias com renda de 1 a 40 salários mínimos
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) registrou alta de 0,48% em setembro, após recuo de 0,14% em agosto, de acordo com dados divulgados pelo IBGE. Com o resultado, o índice acumula alta de 3,76% no ano e de 5,32% nos últimos 12 meses.
Entre os nove grupos pesquisados, cinco apresentaram aumento. O maior impacto veio de Habitação, que subiu 3,31% e foi responsável por 0,50 ponto percentual do resultado geral. A energia elétrica residencial foi o item com maior peso no mês, avançando 12,17% devido ao fim do Bônus de Itaipu, à cobrança da bandeira tarifária vermelha patamar 2 e a reajustes em capitais como Belém (11,38%).
O grupo Vestuário teve alta de 0,97%, com destaque para roupas femininas (1,19%) e calçados e acessórios (1,02%). Saúde e cuidados pessoais subiu 0,36%, influenciado pelos planos de saúde (0,50%).
Em sentido contrário, Alimentação e bebidas recuou 0,35%, registrando a quarta queda consecutiva. Os preços do tomate (-17,49%), cebola (-8,65%) e arroz (-2,91%) caíram, enquanto as frutas subiram, em média, 1,03%.
O grupo Transportes caiu 0,25%, puxado pela queda do seguro de veículos (-5,95%) e das passagens aéreas (-2,61%). Combustíveis também tiveram redução, como a gasolina (-0,13%) e o gás veicular (-1,55%), enquanto o óleo diesel (0,38%) e o etanol (0,15%) registraram alta.
Todas as 11 regiões pesquisadas tiveram alta em setembro. Recife apresentou o maior índice (0,80%), impulsionado pela energia elétrica e gasolina, e Goiânia o menor (0,10%), com queda na gasolina e no tomate.
Os preços foram coletados entre 15 de agosto e 15 de setembro e refletem o custo de vida de famílias com renda de 1 a 40 salários mínimos nas principais regiões metropolitanas do país, além de Brasília e Goiânia.
