Autópsia revela causa da morte de Juliana Marins, brasileira que caiu em vulcão
A autópsia foi realizada na noite de quinta-feira (27) no Hospital Bali Mandara, para onde o corpo foi transferido após ser resgatado e levado inicialmente ao Hospital Bhayangkara, próximo à área do acidente
As autoridades da Indonésia divulgaram, nesta sexta-feira (28), os primeiros resultados da autópsia realizada no corpo da brasileira Juliana Marins, de 23 anos, encontrada morta após desaparecer durante uma trilha no vulcão Rinjani, na ilha de Lombok.
Segundo o médico legista Ida Bagus Alit, a jovem sofreu lesões internas graves, causadas por fraturas múltiplas que atingiram órgãos vitais e provocaram hemorragias intensas. “Identificamos escoriações e fraturas no tórax, coluna, ombro e coxa, que levaram a sangramentos fatais”, explicou o especialista durante entrevista coletiva, citada pela BBC Brasil.
De acordo com o laudo, a principal causa da morte foram os traumas na região torácica e nas costas, e a morte teria ocorrido cerca de 20 minutos após o impacto. O legista descartou a hipótese de hipotermia, ao afirmar que o corpo não apresentava sinais típicos dessa condição, como danos nos dedos ou extremidades.
A autópsia foi realizada na noite de quinta-feira (27) no Hospital Bali Mandara, para onde o corpo foi transferido após ser resgatado e levado inicialmente ao Hospital Bhayangkara, próximo à área do acidente.
Juliana desapareceu no último sábado (22) e foi vista pela última vez por um drone operado por turistas, sentada após uma possível queda. Quando os socorristas chegaram ao local indicado, ela não estava mais lá. Dias depois, equipes de resgate encontraram o corpo em uma região distante, indicando que ela teria sofrido uma nova queda, o que dificultou a localização imediata.
O caso ganhou ampla repercussão e levanta questionamentos sobre os riscos envolvidos em trilhas em áreas vulcânicas, além da logística de resgate em regiões de difícil acesso.
