Brasileira que caiu em vulcão na Indonésia é encontrada morta após quatro dias de buscas
A informação foi confirmada pela família, por meio do perfil oficial criado nas redes sociais
Juliana Marins, de 26 anos, foi encontrada morta nesta terça-feira (24) dentro da cratera do vulcão Rinjani, na Indonésia, após quatro dias de buscas intensas. A informação foi confirmada pela família, por meio do perfil oficial criado nas redes sociais para acompanhar o caso.
“Hoje, a equipe de resgate conseguiu chegar até o local onde Juliana Marins estava. Com imensa tristeza, informamos que ela não resistiu. Seguimos muito gratos por todas as orações, mensagens de carinho e apoio que temos recebido”, diz a nota publicada no Instagram.
Nesta terça-feira (24), equipes conseguiram montar um acampamento avançado e, pela primeira vez, chegaram até o local onde Juliana estava. As autoridades ainda não detalharam como será feito o resgate do corpo, devido à complexidade do terreno.
Juliana, que era publicitária e morava em Niterói (RJ), estava em uma viagem solo pela Ásia e realizava uma trilha no Parque Nacional do Monte Rinjani, em Lombok, quando se separou do grupo por exaustão e acabou caindo em um ponto de difícil acesso. Ela foi localizada ainda no fim de semana por drones, mas o terreno acidentado e as condições climáticas dificultaram o resgate.
Quatro dias de espera
Desde o início das buscas, a família de Juliana cobrou agilidade e apoio do governo brasileiro. A Embaixada do Brasil na Indonésia informou que está prestando suporte à família e acompanha os trâmites para a repatriação.
Segundo relatos de testemunhas, o grupo de trilha que acompanhava Juliana não ofereceu a assistência necessária. Ela teria sido deixada para trás, sozinha, em um dos trechos mais perigosos da escalada. Além disso, a infraestrutura do parque não inclui protocolos de resgate em áreas de cratera ativa. O Monte Rinjani é um dos destinos turísticos mais procurados do país, mas também um dos mais perigosos para trilhas e escaladas.
O caso gerou comoção nas redes sociais e expôs os riscos enfrentados por turistas em trilhas de alto grau de dificuldade, especialmente em áreas com pouca estrutura de resgate emergencial.



